Mídia da Rita ou da mãe dela...

Outro dia, Rita, a moça que há muito trabalha lá em casa, comentou triste que o programa da Ana Maria, já não é mais o mesmo... Ela comentou que agora o programa está sendo produzido no Rio (?) e não gostou que do novo peso dado para culinária e assuntos da casa Vs. celebridades. Não olhei os relatórios, mas pelo que conheço da Rita e suas amigas, é batata que alguma coisa está se passando na audiência do horário. É muito interessante observar no campo. Tá precisando de ver a coisa de uma perspectiva diferente? Acho ótimo ir a feira, supermercado ou na Festa do Peão... Fechado entre entre os seus iguais ou do relatórios dentro do escritório falar de classe A ou C como se fora outra coisa que não números. Se aproximar um pouco do dia a dia dos seus consumidores sempre resulta melhores insights...Vale usar mais...(Não aguentei a curiosidade, fui ver os dados da Mais Você: após recuperação no inicio do ano, o programa vem apresentado quedas nos ratings).

Cada um no seu quadrado?

Quadrado ou rendondo, direito ou esquerdo? Chiaro o scuro? Hemisfério Norte ou Sul? Racional ou emocional? Ocidente ou Oriente? Capital ou Trabalho? Quanti ou quali? Audiência ou Afinidade? Quase sempre sou pelo pelos dois... Mas isso não me faz achar que estou em "cima do muro", normalmente me sinto em ambos os lados do muro. Gosto de mosaicos... Deixe essa coisa de cada um no seu quadrado para a "Dança do Quadrado" que ficou muito conhecido pelo video, super sucesso no You Tube, com mais de 10 milhões de views.

Valor das marcas e das ações caminham juntos... Ufa!!!!

Muito bom artigo do Eduardo Tomiya da BrandAnalytics, publicado no Suplemento +Dinheiro da Folha SP, que cita duas pesquisas que mostra evidências da influência do valor das marcas no preços das ações. Uma delas, da própria BrandAnalytics, realizadas com investidores individuais, que dizem perceber diferenciais de solidez, transparência, capital humano e valores de marca na hora de alocar investimento em ações. Uma segunda informação é da Millward Brown (imagem abaixo), que mostra a evolução dos preços das ações das marcas fortes contra as demais. As ações de empresas com marcas fortes cresceram 320% contra 113% daquelas com marcas fracas. Valores percebidos das marcas fortes com reflexo positivo nos preços das ações: projeções de vendas mais estáveis que as concorrentes, expectativas de preços maiores, custos menores que os concorrentes e percepção de menor risco ou volatibilidade. Agora falta a comprovação de que o pessoal de branding tem ganhos superiores na bolsa que os demais.

Bolo cresce R$ 52 milhões por mês

Traçando uma linear do investimento publicitário mês a mês, com base na régua do mercado para esforço em mídia, o Ibope Monitor, a cada mês há um incremento de 52 milhões de reais em mídia, que representa 1,4% sobre a media mensal do período. Nada mal, mesmo considerando que isso é custo de tabela e não considera a inflação...

Idéias flutuando

Bom, o princípio desse post é manjado, batido e todo mundo sabe que se as marcas conseguissem fazer isso sempre, seriam mais relevantes.
É sobre as idéias que já são assunto e parte da vida das pessoas. As idéias que estão aí, flutuando. Aquelas que quando uma marca se apodera, podem ganhar força muitas vezes não imaginada nem pelo mais otimista dos envolvidos no projeto.
Só quero dar um exemplo recente disso.
A explosão (e democratização) dos gadgets (celulares, laptops, etc.) criou uma cultura muito forte. Blogs, revistas, eventos. Há todo um universo sobre o assunto.
Um dos fenômenos dessa cultura é o "Unboxing", o ato de filmar/fotografar o momento em que você tira seu gadget da caixa e o liga pela primeira vez. Os grandes lançamentos sempre dão muita audiência. Vejam o resultado da busca por "iphone unboxing" no YouTube aqui.
A Samsung, soube se aproveitar desse movimento e criou um video com imenso potencial de viralização na comunidade que a interessa: os geeks (viciados em tecnologia).
A idéia é genial, pois está conseguindo gerar um awereness incrível em um segmento em que o iPhone é rei. E usa um formato relevante para esse público, que busca isso naturalmente.
Vejam o vídeo e, se entrarem na pagina do YouTube, reparem que já tem quase 100mil views em 2 dias e que tem um monte de gente assistindo ao mesmo tempo:

Revistas - estamos lendo mais também!

O chart abaixo plota as 25 revistas de maior circulação. A posiçao nos quadrantes indica sua tendência de queda ou crescimento de circulação no Longo Prazo (Jan06 a Mai'06) ou Curto Prazo (Dez'07 a Mai'06). Quanto mais nas extremidades mais forte sua a tendência, na Horizontal no Curto Prazo ou na Vertical no Longo Prazo. A concentração do lado superior direito do gráfico mostra títulos em melhor situação. No inferior direito, títulos que apresentavam perdas mas estão recuperando no curto prazo.Em pior situação estão os quadrinhos, o que não é surpresa, pois sofrem forte concorrência tanto na TV Paga como da Internet. O grupo das 25 revistas cresceram +7%. Fonte: IVC

Jornais - Estamos lendo mais!!!

Nos gráficos abaixo, estão os top 20 jornais diários (10 por chart) e suas circulações mensais ao longo de 30 meses. O que provocava inquietação era a queda sistemática na sjavascript:void(0)
Publicar postagemua circulação. O que vemos agora é que os títulos tradicionais vem apresentando crescimento consistente. Os números ao lado do nome dos jornais são índices de crescimento linear. Outro detalhe é que os jornais populares ,lançados no período, não afetaram a circulação dos jornais tradicionais. É com alegria que vejo esses números, não só pelos veículos mas pelos novos leitores. Em Jan'06 esses titulos somavam 2,6 milhões de exemplares e em Jun'08 chegam a 3,1 milhões. Fonte: IVC

Rádio por genero de programação na Gde SP

Este grafico mapeia as principais emissoras por genero de programação. São quatro quadrantes onde um extremo é o melhor dos mundos: são as emissoras com crescimento no curto (6 meses) e também no longo prazo (24 meses). O pior, esta embaixo à esquerda, que perdeu tanto no horizonte de 6 meses quanto no de 24 meses. Como era de se esperar, nao existe a proponderância de um gênero ou outro nos quadrantes, indicando que as trocas de audiência nas brigas pelos ouvintes, normalmente ficam entre emissoras de generos parecidos.
Fonte: Mediaquiz Ibope (ago06 a jul08)

3 cidades brasileiras que libertaram seus cidadãos.

Muito interessante o artigo "As cidade que são numero 1" publicado na Veja. O que me chamou atenção foram as 3 cidades brasileiras com cobertura 100% wireless: Parintins no Amazonas (100 mil hab), Piraí (24 mil hab) no Rio e Sud Menucci (8 mil hab)em São Paulo. Que maravilha a liberdade de se mover, imagino que é comparável a invenção do radinho de pilha, o predecessor dos Walkmans da Sony, que até a pouco era simbolo de liberdade de movimentos.Muito legal, mas nada comparável com Seoul - Korea, com com 22 milhões de habitantes. A penetração do wlreless, banda larguissima naturalmente, é de cerca de 85%. Tem internet café por toda parte, assim como os PC Baangs, que são locais de games pelos quais os caras são tarados. Pleço bem balatinho, uns US$ 20/mes para 100mbps. Os vizinhos, Taipei, Tokio e Hong Kong também arrembentam neste quesito.