Há algum tempo, a gente vem mexendo com estudos de ROI ou Retorno Sobre Investimento… e uma das primeiras coisas que aprendemos foi que se for perguntar para um gringo sobre ROI, não adianta enrolar a língua e pronunciar RRRROI…é melhor perguntar sobre “ArOuAi”. É brincadeira mas é verdade…
Como sempre tem gente perguntando o que é tal de ROI, dei um busca na Internet é peguei uma definição do site Investopedia, que tem a visão simples, bem generalista mas preserva a pegada financeira de sua origem. Segundo sei, surgiu no mercado de informática onde para se comprar um computador (na verdade um parafernália computacional) custava o “olho da cara” e mais um pouco. E portando fazia-se uma calculeira do “preço do equipamento” Vs. “quantas pessoas ele substituiria" + sua eficiência + etc + quando ele se pagaria e começaria a dar lucro.
Tradução livre do artigo do
www.investopedia.com:
"Medida de performance usada para avaliar a eficiência de um investimento ou comparar a eficiência de um número diferente de investimentos. Para calcular o ROI, o benefício (retorno) de um investimento é dividido pelo Custo de Investimento, o resultado é expresso como um percentual ou índice.
O ROI é uma medida popular por causa de sua versatilidade e simplicidade. Simples assim: se um investimento não tem um ROI positivo ou se existir outras oportunidades com um ROI mais alto, então o investimento não deve ser levado em frente.
O cálculo do ROI pode ser modificado para se adequar a cada situação. Tudo depende do que você inclui como retorno e custo. No frigir dos ovos o que se tenta medir a rentabilidade um investimento e como tal, não há uma única forma de cálculo. Por exemplo, uma empresa pode comparar 2 produtos diferentes dividindo a receita que cada produto gerou e suas respectivas despesas. Um analista financeiro, entretanto, pode comparar os mesmos 2 produtos usando um processo totalmente diferente de calculo de ROI, talvez dividindo a renda líquida de um investimento pelo valor total de todos recursos que tenha sido empregado para manufaturar e vender o produto.
O perigo com essa flexibilidade toda é que ele pode ser manipulado para se ajustar aos propósitos dos usuários…". Vê se presta atenção!
No nosso dia a dia, o princípio do ROI é parecido, mas as métricas e os fins ficaram diversos. Muitos processos que são feitos na mídia tem o espírito do ROI, afinal a meta sempre foi a eficiência. Hoje quando se fala do ROI, a expectativa geral vai na direção da previsibilidade. Aqui, usamos mais como ferramenta de diagnóstico.
O perigo com essa flexibilidade toda é que ele pode ser manipulado para se ajustar aos propósitos dos usuários…". Vê se presta atenção!
Clique no link a seguir com uma apresentação da ABEP com considerações sobre criterio de classficação sócio-economica e introdução do critério 2008 publicado no SlideShare.
O Case # 2 (trazido pelo Fê Campos do Festival Clio Awards) ganhou o GP e é de um cereal chamado Schreddies. O biscoitinho é um quadradinho sem graça, e o que os caras fizeram foi uma megacampanha, incluindo troca de embalagem, pra lançar o "New Diamond Schreddies", que vem a ser rigorosamente o mesmo produto, só que virado num ângulo de 45%, ou seja, uma cretinice assumida e hilária. E como eles divulgaram isso? Mostrando os videos (REAIS) de uma pesquisa de Mercado, tipo Focus Group, onde os consumidores acreditavam que o produto tinha mudado e que isso era uma grande evolução. Puta sucesso de vendas, recall nas alturas, etc, etc. Veja os videos.
Fernando Campos, Sócio e Diretor de criação da Santa Clara, foi jurado 2008 do Clio Awards de Print, Poster, Outdoor, Direct Mail, Innovative Media & Integrated Campaigns. Eram 15 jurados, de 15 paises diferentes. Ele voltou com muitas coisas interessantes. A seguir resumo do texto do Fe Campos sobre o Festival: Aprendizado #1 foi uma Confirmação: “Integrated Campaigns” é definitivamente o que está tomando conta do mercado. Na visão de F.Campos todas agências irão mostrando seu talento através de cases e não de portfólio. Santa Clara já está nessa. Afinal o que é “Integrated Campaign”? Ninguém sabe ao certo o que é. No fundo, é uma campanha onde o encaixe de meios é mais profundo e sinérgico do que numa campanha "tradicional", onde os meios mais ou menos apóiam uns aos outros. O primeiro exemplo, que foi ouro no Clio foi o "Whopper Freakout" da Crispin, Porter. Funcionava assim: eles interditaram uma loja do Burguer King, e fizeram os consumidores da loja acreditar que o Whopper, principal sanduíche da rede, tinha sido descontinuado, ou seja, retirado do cardápio pra sempre. Os consumidores piraram de verdade (o tal "Freakout" do título) e as reações foram captadas em câmeras escondidas. Na semana seguinte, a pegadinha ganhou o país através de ações de mídia tradicional, seeding e outros mecanismos online. Sucesso total a partir de um argumento muito simples. Brilhante.
INGREDIENTES: 1 ovo pequeno + 4 col(sopa) de leite + 3 col(sopa) de óleo + 2 col(sopa) rasas de chocolate em pó + 4 col(sopa) rasas de açúcar + 4 col(sopa) rasas de farinha de trigo + 1 col(café) de fermento em pó
Cultura “Copy & Paste” é um tema muito contraditório para mim, pois pode tanto levar a Acomodação como a Tranformação....Fui no Google dar uma fuçada e cheguei numa página de blog que coloca a percepção de uma profissional de RH que atribui a essa disponibilização de conteúdos e suas variações a algumas deficiências dos profissionais atuais (ouça o áudio desse blog). Concordo até a página 3, por que de fato a cultura do Copy & Paste sob um base não sólida, leva a roda girar mais rápida mas sobre si mesmo, com pouco deslocamento. No entanto, seu poder está na capacitação das pessoas em transformar os dados da web, ligando “lé com crê”, e assim assimilar, inserir e tranformar, como se espera de um processo contínuo e colaborativo. Fico muito despontado quando vejo nesses seminários carésimos uns charts de 10 anos atrás usado do mesmo jeito que há 10 anos atrás. De vez em quando tudo bem...Mas coisa horrorosa essa de só ficar “replicando”, não acham???
Fizemos uma clusterização do universo de Internautas (9 clusters) e uma analise de correspondência, onde relacionamos gastos de cartões de crédito online/offline (em verde), atividades online (em amarelo) e os grupos (em vermelho). A linha pontilhada indica rota decrescente dos gastos com cartões de crédito. Foram gerados quadrantes com tipos de atividades online, poderiam ser para qualquer variável na busca de diferenciação entre os grupos. Este gráfico foi gerado pelos softwares e banco de dados Target Index Group Jul06/Jul'07.
