Sumisss, Blog de Mídia, Publicidade, Comunicação, Entretenimento, Idéias. Os posts até Jan 2009 foram originalmente postados no Blog Santa Mídia. Luiz T. Sumida
31 de out. de 2008
Jornal Diário sairá somente em versão Online
O NY Times publicou matéria que fala que o jornal Christian Science Monitor irá passar a publicar suas edições somente em versão online a partir de Abril de 2009. Não pensem que é um jornalzinho qualquer, ele foi ganhador de 7 prêmios Pulitizer e de grande influência no jornalismo mundial. O fato é que sua circulação que era de 220 mil em 1970 caiu para 52 mil exemplares. Mas a grande questão é como de fato um veiculo de peso (muitos pequenos já fazer isso) vai viabilizar sua sobrevivência somente com sua versão na Internet, pois ainda não consegue converter valor do conteúdo em dinheiro (talvez... na mesma proporção da versão em papel). A verdade é que parece que o Christian Science não depende muito de recursos próprios, pois é mantida por instituições sem fins lucrativos. Entretanto, será interessante observar sua evolução, pois ficar com os pés em 2 barcos talvez não canalize neurônios e cacau suficientes para uma chegar solução ideal. Vamos ser se assim o mercado chega alguma idéia “sangue na parede” que faça conversões mais eficientes que a publicidade e classificados fazem ou faziam na versão em papel. Justiça seja feita, isso não é privilégio do meio jornal, não é mesmo??
24 de out. de 2008
Emergindo para o Consumo
Nesta 4a feira fui assistir o video demo "Breakonsumer" produzido pela Limo, empresa de planejamento, uma abordagem muito interessante do fluxo daqueles que já emergiram e hoje já sáo consumidores de marcas. Apesar da forte sinalização da relevância da educação, senti fortemente do espírito do microempreendedorismo, gente com um mínimo de educação que vence apesar de tudo. Muito interessante o contraponto da representante da classe AB que vislumbra como grande competidor de seu filho, os jovens das famílias emergentes. Acho que é isso mesmo... eles não vão se contentar em só emergir, consumindo sabão OMO. Eles vão lutar para tirar o pé total da lama. A mobilidade continua e portanto vão continuar emergindo mais ainda.
20 de out. de 2008
O que os meios tem a ver com veículos???
Desculpe pela tempo de ausência... Mas vamos lá...Muitos de nós, herdaram um procedimento básico na definição da estratégia de mídia: Debriefing e tudo se inicia pela penetração ou afinidade dos meios, e já neste ponto, alguns são excluidos e outros continuam, certo? Pois é, isso tem uma certa dose de incoerência pois o meio não define a natureza do veiculos que o compõe... Talvez algum dia isso tenha sido verdade... A seleção de meio alta de penetração não garante seleção de veiculos de alcances elevados ou que a exclusão de meios de afinidades baixas pode estar excluindo alternativas de altíssimas afinidades com seu consumidor. Isso pode ocorrer com mais frequência com meios multi-segmentados como rádio ou revista, pois suas caracteristicas são essas. Exerça de coerência e flexibilidade. Este racional vale mais hoje, que nem tudo é quantidade e se acredita mais em qualidade é eficácia. O mundo muda, nós que mudamos o mundo, mudamos.
9 de out. de 2008
Alguém duvida que seremos afetados? (II)
Os relatos que a gente ouve das pessoas lá dos EUA, é que a coisa realmente está feia por lá... Se a coisa perdurar, não tenha dúvida que afetará, como sempre, os resultados aqui da gente, independentemente do bom desempenho do mercado interno, afinal alguém tem pagar a conta. Além disso tem o cambio... Precisamos remar mais para gerar os mesmos volumes em dólar, se bem que existem os felizardos com budgets in US$ e que convertem mais reais. Sei lá, cada um com seus problemas.
Mas, quais mídias seriam mais afetadas numa recessão hoje? Aqui não sei por que dizem que a crise vai passar além das nossas 200 milhas marítimas. Mas nos mercados com crise mais aguda, tenho um palpite que isso vai prejudicar aqueles meios que falam mais de eficácia e que além disso ainda dependem de investimentos da economia real. Nessa hora os caras buscam eficiência...querem pagar menos com resultados mais rápidos. É só um palpite, mas parece que isso aciona um slow-motion na tendência da supervalorização do "engagement" fortemente baseado em eficácia...
Mas, quais mídias seriam mais afetadas numa recessão hoje? Aqui não sei por que dizem que a crise vai passar além das nossas 200 milhas marítimas. Mas nos mercados com crise mais aguda, tenho um palpite que isso vai prejudicar aqueles meios que falam mais de eficácia e que além disso ainda dependem de investimentos da economia real. Nessa hora os caras buscam eficiência...querem pagar menos com resultados mais rápidos. É só um palpite, mas parece que isso aciona um slow-motion na tendência da supervalorização do "engagement" fortemente baseado em eficácia...
Alguém duvida que seremos afetados? (I)
Quando gente grande fala que o Brasil vai passar ao largo da crise, eu passo a desacreditar cada vez mais em estruturas estanques e excessivamente setorizadas, onde cada um faz a sua parte para montar um histórinha triste lá no fim da linha de produção, que parece funcionar legal nas fábricas. Provalmente quem falou que iríamos passar incólume pela crise imobiliária dos EUA, recebe as informações de um assessor cada vez e não liga os pontos... difícil mas só pode ser isso... até eu, que por não estudar como a minha mãe pedia ( tive que fazer Comunicação Social) imagino que se acabar o dinheiro dos gringos, não adianta a gente ter uma supersafra, por que sem grana ninguém compra, e se não tem comprador, os preços das commodities que já não estavam lá grande coisa, tenderão a cair ainda mais, e que apesar da alta do dólar, pode não compensar o esforço produtor, pois paga preço dos insumos também em dólar... Se chove no sitio vizinho, chove aqui, se seca, mesma coisa...
8 de out. de 2008
Foto ou Filme
Na falta de inspiração para falarmos de mídia, vamos falar de eleições.
Como sempre, um dos assuntos que mais se discute após as eleições são as pesquisas eleitorais comparadas com os resultados das urnas. Neste ano, os resultados de São Paulo foi um dos que o Ibope "errou". Realmente, olhando a foto do resultado da véspera, a diferença foi relativamente grande. No entanto, se em vez de vermos a foto, olharmos as sequencias de fotogramas das quatro quinzenas anteriores e imaginarmos uma projeção, já poderiamos notar uma aceleração do crescimento de Kassab e um queda na preferência da Marta. Tudo bem que a acelerada do Kassab foi exagerada no resultado das eleições, mas entre os que "nao opinaram" e os "não sabes" sobravam 11%. Pelo jeito, os que estavam "em cima do muro" optaram por Alkimim e Kassab, pois o resultado da Marta ficou dentro do que poderiamos prever. Provalmente uma das coisas que faz com que a mídia não exagere nas projeções dos números seja a regulação exagerada do TRE, pois tudo tem que ser baseado em fato.
Não fique só na foto, imaginando o cenário, veja o "filminho", o movimento, pois mesmo depois do "The End" a histórinha continua na sua cabeça.
Como sempre, um dos assuntos que mais se discute após as eleições são as pesquisas eleitorais comparadas com os resultados das urnas. Neste ano, os resultados de São Paulo foi um dos que o Ibope "errou". Realmente, olhando a foto do resultado da véspera, a diferença foi relativamente grande. No entanto, se em vez de vermos a foto, olharmos as sequencias de fotogramas das quatro quinzenas anteriores e imaginarmos uma projeção, já poderiamos notar uma aceleração do crescimento de Kassab e um queda na preferência da Marta. Tudo bem que a acelerada do Kassab foi exagerada no resultado das eleições, mas entre os que "nao opinaram" e os "não sabes" sobravam 11%. Pelo jeito, os que estavam "em cima do muro" optaram por Alkimim e Kassab, pois o resultado da Marta ficou dentro do que poderiamos prever. Provalmente uma das coisas que faz com que a mídia não exagere nas projeções dos números seja a regulação exagerada do TRE, pois tudo tem que ser baseado em fato.
Não fique só na foto, imaginando o cenário, veja o "filminho", o movimento, pois mesmo depois do "The End" a histórinha continua na sua cabeça.
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