29 de nov. de 2008

O GRP burocrático (4)

Continuação...
No post anterior comentamos uma opção de Alcance Restrito usando o racional do sistema GRP. Muitas alternativas para sair do lugar podem ser estruturadas. Entender e acreditar é essencial. Quando passar acreditar, bote suas fichas nele. Duas meias estratégias podem não ter valor de uma.
Quando montamos programações baseado em otimizadores e montão de ferramentais sofisticadíssimos mas resultam em alternativas óbvias, que as nossas mães fariam igualzinho com seu know-how adquirido assistindo TV, é o que chamamos de a "Mídia da Mãe", que aliás é muito boa! Só que não é a solução pra tudo! O Sistema GRP, como qualquer dessas ferramentas que pode ser usado apenas como um procedimento burocrático, onde se multiplica "X" por "Y" sabendo-se que vai dar "Z" ou na busca de um raciocínio relevante. Fórmulas, fórmulas, fórmulas... entenda... mas não se esconda atrás delas, o mal não está na perenidade da fórmula mas no engessamento de sua aplicação, que deveria evoluir para acompanhar a tecnologia, os consumidores e ambiente de mídia.

26 de nov. de 2008

Respire, reflita e use bem seus GRPs (3)

Continuação...
O Sistema GRP é o processo que gera aqueles volumes de GRP, que são parametros para de montar os mapas de programação ou dos Xs. Geralmente outros de parametros são obedecidos, do tipo "diurno vs noturno" combinado com genero de programas e rentabilidade, para se chegar nas metas de Alcance, Frequência Média e da verba.
O Sistema GRP é sustentado por dois pilares: Alcance (Quantos consumidores vc quer alcançar) vs. Frequência Média (Quantas vezes quer falar com eles). Ao definir estas 2 variáveis, está se definindo o volume de pontos brutos de audiência ou Gross Rating Point ou GRP. Exemplo: para uma objetivo de Alcance : 80% x Freq. Média: 5 vezes é necessário 400 TRPs, ou seja normalmente ele é resultante de suas ambições em relação aos resultados de sua campanha.
Consideração: No planejamento de mídia, o TRP pode ser usado com características de commoditties, onde seu preço é definido por mercado/target independente do mix de programas.
Diante disso, antes de começar encher o mapa de x, respire e reflita diante de suas possibilidades ou sua meta... com uma verba definida você pode falar com pouca gente menos vezes (ex: 10 inserções em programas de 40% de audiencia = 400 GRPs) ou falar com pouca gente mais vezes (100 inserções de 4% de audiencia = 400 GRPs). Você decide!
Por muito tempo, o mundo buscou alcances elevados. ACho que tem menos riscos. Buscar Coberturas Baixas é arte e pode ser eficiente, vale buscar nos tempos de vacas magras ou gordas... Aliás milhares de pequenos anunciantes o fazem muito bem, com horários e canais alternativos, emissoras de rádios ou outros meios nem sempre lembrados. Mas a verdade é que todo mundo gosta de fazer xis na Novelas das 20, até eu. Mas isso é um outra história pro proximo post... Continua...

O sistema GRP e Distribuição de Frequência (2)

Continuação...
As simulações de Alcance e Freqüência, inicialmente Adhoc nos Institutos e depois nas inhouse nas agências, botaram de escanteio as tabelas de GRP, potencializando a inteligência na tática de programação, principalmente de TV, mas também de Revistas, Jornais e Rádio. Novas abordagens de análise foram inclusas e hoje vamos tratar de uma delas:
1. Distribuição de Frequência cuja função foi é ainda é a busca da eficiência/reduzir disperdícios. A idéia é montar um mix que alcance os consumidores de uma forma homogênea. Se a mensagem é compreendida com “n” exposições, a exposição “n+1” já é um desperdício de recurso. Posso dizer que é uma tarefa nada fácil, a busca do menor desvio na curva de distribuição. Mas a idéia sempre é minimizar as perdas. Nem sempre é assim, pois outros objetivos poderiam ser estabelecidos: tipo falar mais alto que concorrência, elevar o nivel de awareness/lembrança através do aumento o número de consumidores expostos (Alcance), sei lá, mil historinhas. Na busca da programação perfeita foram desenvolvidos otimizadores de audiência não-duplicada, que através da "leitura" de diário de 2 semanas de TV de cada individuo, buscava o melhor mix tendo como meta um Alcance definido com o menor desvio padrao possível, ou seja eliminando ao máximo indivíduos pouco ou excessivamente expostos.Tudo isso no fim dos anos 70, eu acho. Isso enriqueceu o caldo cultural de mídia local, mas se mostrou dificil utilização na prática, pois o otimizador era tão acurado que otimizava um mix para o banco de dados "t1" baseado no comportamento de cada indivíduozinho. Só que a programação iria ao ar algum tempo depois, onde o banco "t2" tinha o comportamento semelhante para o total da amostra mas indivídualmente a coisa se modificava e os resultados apresentavam desvios consideráveis.
Só para esclarecer, esses otimizadores nada tem a ver com os otimizadores linerares/softwares de mídia atuais, onde se compra um determinado volume de TRP pelo menor preço possível. Ufa!!!! Continua...

25 de nov. de 2008

GRP - direto do Túnel do Tempo (1)

Dentre as palavras que trouxeram mais visitantes ao Santa Mídia estavam TRP ou GRP, por isso, pela falta de assunto e por termos prometido, lá atrás, falar sobre isso, vamos tratar um pouco sobre esse, que foi o fio condutor da evolução do pensamento da mídia. Muitos associam o GRP ou TRP a televisão, com razão por que é onde foi mais usado no formato original. Para frente veremos que está associado a várias coisas, dentre os quais o aprendizado e que deve ser usado para todos os meios.
Onde tudo começou: os primeiros pensamentos do Sistema GRP consistiam em cumprir Volumes de GRP, que baseado numas tabelas (made in USA) dizia que com “N” GRPs, “X%” de lares veriam sua mensagem, com uma Frequência “Y”. Uma evolução gigante pois antes, a intensidade de comunicação era medida pela freqüência de inserções (não sou testemunha da história, isto é de ouvir falar). As tabelinhas sumiram, mas os volumes de TRP (não mais GRP( continual e ainda é por onde muitos mídias iniciam suas carreiras.
Nossa cultura do GRP: com um tempo de defasagem, imagino uns 10 ou 15 anos, criamos nossa própria cultura do GRP, nossas tabelinhas e a clareza de que nem sempre um mesmo volume de GRP traziam os mesmos resultados. Os alcances eram controláveis e que um mesmo volume de GRP se poderia atingir mais ou menos pessoas, mais ou menos vezes, dependendo do tipo de mix que fosse utilizado. Isto não impediu que, por muito tempo, a maior busca tenha sido pelo maior número de pessoas. Era a massificação.
Os maiores responsáveis por este desenvolvimento técnico foram o Grupo de Mídia e a Rede Globo de Televisão, num esforço conjunto com os Institutos de Pesquisa, Agências e Anunciantes. (Continua...)

19 de nov. de 2008

Revistas: populares ainda são as campeãs de crescimento

Neste quadrante estão plotados os principais títulos de revistas de acordo com o desempenho do curto (ao longo dos ult 12 meses - deslocamento horizontal) ou no longo prazo (ao longo dos ult 33 meses - deslocamento vertical). Os títulos de melhor desempenho estão no quadrante superior direito. Fica claro que os títulos mais populares ainda estão dando banho de crescimento. Dados baseados na circulação IVC

14 de nov. de 2008

O futuro, o passado e o presente.

Prá mim pelo menos, o Angelo passando o bastão na Mídia da McCann, me soa como um marco em que definitivamente a mídia está mudando de mãos. Ou de cabeças. Nada a ver com competências, é o processo. Numa era em que o mundo todos fala que tudo está mudando rapidamente, nada mais natural que abrir espaços chaves para aqueles que não tem ou tem pouco comprometimento com o passado, passado esse ainda presente. Há os que dizem que vai dar alguma merda? Algumas ou muitas? Pode até ser... mas sem dúvida que é isso que o mercado está querendo, soltar as amarras, para que a chavinha do novo seja ligado já. Se são os perfis corretos, se são melhores para essa proposta ou não, não é o ponto... Sem dúvida eles estão mais adaptados ao futuro, que hoje já é presente. Contradições do nosso tempo: Futuro hoje, OK! Só que o mundo continua girando e ainda gira com engrenagens não do futuro mas do presente e os resultados são para aqui e agora!

8 de nov. de 2008

Matou a cobra, mas não mostrou o pau!

Fui a palestra da associação das TVs a cabo dos EUA para a América Latina. A tônica foi o alerta de que devemos repensar o jeito de fazer planejamentos de mídia... devemos pensar mais em dados qualitativos (afinidade/engagement)e menos no quantitativos (audiências e CPMs). Parece um disperdício chegar, falar isso e ir embora... Não estou falando que eles estão errados, aliás concordo muito com isso, só que até a pagina 3... só acho que, já que eles querem rezar por outro cartilha, deveriam ser mais claros. Afinal por que é errado comprar alternativas que alcançam mais gente por menos dinheiro? A maioria não vai te ouvir ou não vão mudar seu comportamento, só porque está numa mídia tradicional(?). Ok, concordaria, mas o ideal seria fazer um continha de padaria: quanto eles vao alcançar, por quanto, e quantos realmente estarão de coração aberto a minha mensagem? Quantos vão recomendar minha marca para sua comunidade? Mostraram a "calda longa", mas não o pau que matou a cobra. Só quero dizer que já tinha concordado com a calda longa no ano passado.

3 de nov. de 2008

Análise de Retorno Financeiro

Essa texto me foi passado pelo Thiago, meu vizinho de baia e uma autoridade em assuntos financeiros e barzinhos, portanto deve ser muito verdade:
"Se você tivesse comprado, em janeiro/2005, R$ 1.000,00 em ações da Nortel Networks ou da AIG, ambas gigantes da econômia americana, hoje teria R$ 59,00! Se você tivesse comprado, em janeiro/2005, R$ 1.000,00 em ações da Lucent Technologies , outro gigante da área de telecomunicações, hoje teria R$ 79,00! Agora, se você tivesse, em janeiro/2005, gasto R$ 1.000,00 em cerveja, não em ações, tivesse bebido tudinho e hoje vendido as latinhas vazias, teria R$ 80,00!!! Conclusão do profundo estudo: No cenário econômico atual, você perde menos dinheiro ficando sentado e bebendo cerveja o dia inteiro...
MAS É IMPORTANTE LEMBRAR, QUEM BEBE VIVE MENOS:
a) Menos triste;
b) Menos deprimido;
c) Menos tenso;
d) Menos puto da vida!
Pensem nisso e... Se for dirigir, não beba. Se for beber, me chama! Se não me chamar, pelo menos me manda as latinhas QUE EU VENDO TUDO!!!"