25 de nov. de 2008

GRP - direto do Túnel do Tempo (1)

Dentre as palavras que trouxeram mais visitantes ao Santa Mídia estavam TRP ou GRP, por isso, pela falta de assunto e por termos prometido, lá atrás, falar sobre isso, vamos tratar um pouco sobre esse, que foi o fio condutor da evolução do pensamento da mídia. Muitos associam o GRP ou TRP a televisão, com razão por que é onde foi mais usado no formato original. Para frente veremos que está associado a várias coisas, dentre os quais o aprendizado e que deve ser usado para todos os meios.
Onde tudo começou: os primeiros pensamentos do Sistema GRP consistiam em cumprir Volumes de GRP, que baseado numas tabelas (made in USA) dizia que com “N” GRPs, “X%” de lares veriam sua mensagem, com uma Frequência “Y”. Uma evolução gigante pois antes, a intensidade de comunicação era medida pela freqüência de inserções (não sou testemunha da história, isto é de ouvir falar). As tabelinhas sumiram, mas os volumes de TRP (não mais GRP( continual e ainda é por onde muitos mídias iniciam suas carreiras.
Nossa cultura do GRP: com um tempo de defasagem, imagino uns 10 ou 15 anos, criamos nossa própria cultura do GRP, nossas tabelinhas e a clareza de que nem sempre um mesmo volume de GRP traziam os mesmos resultados. Os alcances eram controláveis e que um mesmo volume de GRP se poderia atingir mais ou menos pessoas, mais ou menos vezes, dependendo do tipo de mix que fosse utilizado. Isto não impediu que, por muito tempo, a maior busca tenha sido pelo maior número de pessoas. Era a massificação.
Os maiores responsáveis por este desenvolvimento técnico foram o Grupo de Mídia e a Rede Globo de Televisão, num esforço conjunto com os Institutos de Pesquisa, Agências e Anunciantes. (Continua...)

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