Para avançarmos nos conceitos de mídia, precisamos entender as diferenças entre as audiências duplicadas e as não-duplicadas.
As audiência duplicadas, tratados aqui, são mais tangíveis/concretas e é de mais fácil entendimento por que simplesmente somamos exposições. Exemplo:
Novela------- Audiência:15% x Universo: 1.000 = Impactos =150
Filme--------- Audiência: 10% x Universo: 1.000 = Impactos: 100
Se eu fizer uma programação com 3 inserções na Novelas + 2 no Filme, minha mensagem vai ser exposta ~ 650 vezes (simples contas de “mais” e de “vezes”). Isto em número absoluto... Se fizermos a calculeira em percentuais, o resultado é a métrica que chamamos de GRP ou TRP, que nada mais é a soma dos percentuais de audiência ou simplesmente resultado da razão entre o Total de Impactos dividido pelo Universo (650/1000=65 TRPs). Estamos chamando isto da métrica por que o conceito chamaremos de Sistema GRP.
Prá que serve essa métrica?
1. Calibrar intensidade de esforço por mercado: em princípio 1 TRP /GRP tem o mesmo peso relativo em São Paulo ou em Xique Xique BA, a diferença é que em valores absolutos São Paulo é 250 vezes maior. Então se vc quiser fazer a metade do esforço em Xique-Xique BA, faça metada do volume de GRP/TRP, muito mais fácil do que se fosse manusear o total de paulista e xiquexiquenses, no sentido bíblico diria meu chefe...
2. Aferir custos de mídia por mercado: se 1 TRP proporciona o mesmo efeitos nos diferentes mercados, isto serve como um boa referência de custo de mídia por mercado, usado na seleção de mercado.
3. Pode ser usado também como parâmetro de rentabilidade, equivalente ao conhecido CPM ou Custo Por Mil, só que neste caso é chamado CPP ou Custo Por Ponto. Obviamente, neste caso, não é aplicável a diferentes mercados... fica complicado!!!
Em princípio, este pensamento é aplicável a qualquer mídia...
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