São Paulo FC, Campeão 2008 de Visibilidade na TV.

Para aqueles que não viram anteriormente, esses gráficos mostram os Top 10 equipes em IVF - Índice de Visibilidade de Futebol, que traduz os dois lados o processo de comunicação: De um lado a oferta do conteudo (tempo de transmissão de futebol/TVs) e do outro o interesse gerado pelo conteudo (audiência). Para chegar até ele nos baseamos em dados de transmissões das TVs Abertas de Janeiro até a 1a. sem de Dez'2008/Audiência População. Como podem ver, na Gde São Paulo, o SPaulo FC deu banho, foi o que mais apareceu na ponderação de audiencia Vs. tempo de transmissão. O Corinthians, que em 2007 ganhou do SPFC por um fio de cabelo, ficou na 2a posição, a frente do Palmeiras. No Gde Rio, assim como em 2007, o Flamengo liderou com folga, seguido pelo Fluminense e Vasco. Considerando uma média nacional, o 1o lugar ficou para o SPaulo FC, seguido do Palmeiras e Corinthians, que por estar na Série B, fez com perdesse muito a visibilidade fora de SPaulo em 2008. Baseado em dados do Ibope/Media Workstation.

GRP (6) - não viu por que viu pouco ou muito!

Este é o último post da série “GRP”. Não que o tema esteja esgotado, na verdade, mas e vcs é que estamos esgotados. Vamos botar foco na eficácia/eficiência no conceito de A&F (alcance e frequência).
Ao colocar no ar um campanha, algumas pessoas são subexpostas ou superexpostas.
Por que sub-expostos?: grupo descartado por que foram expostos com frequência insuficiente para assimilação da mensagem.
Super-expostos? Nem sempre é considerada, mas é a parcela descartada por que viram tantas vezes que passam a ter atitudes negativas a campanha ou simplesmente porque considera-se que essas exposições adicionais é desperdício de recursos.
Cobertura eficaz? entenda-se como grupo de pessoas que estão dentro dentro de intervalo desejável de frequencia (por critérios diversos).
Eficiência (melhor resultado com menor esforço): Dentro deste conceito, programações com muitos subexpostos e superexpostos jogam dinheiro jogado fora, ou sejam são ineficientes. A continha é simples: Custo da Programação / Alcance Eficaz.
Há controvérsias? Muitas, mas uma que vale falar é a teoria do recency, já meio esquecido hoje em dia, mas está entranhado na nossa cultura de mídia, vira e mexe volta disfarçado. Simplificando, diz-se que o impacto mais próximo (no tempo) do momento da compra é mais eficaz, e que, como tem sempre consumidor comprando, a produto deve estar no ar sempre que possível. Interessante e tem tudo a ver, pois reduz o efeito da desmemorização. No entanto na implementação do “pouco mas sempre”, os volumes e a qualidade dos TRPs podem baixar tanto a ponto de comprometer o Alcance.
Existem outros jeitões mais interessantes mas complexos de se fazer, mas por enquanto ficamos por aqui...

GRP (5) e Frequência: simples pero no mucho

Frequencia é o número de exposiçao a uma mensagem. Simples, certo? Fácil de entender mas dificil de chegar. Por envolver aprendizado a coisa complica. Aliás, se tem uma área cinza na mídia, ela mora aqui. Um coisa é a frequência média. Esta é uma referência do tripé que define os volumes de TRPs, mas tem importância relativa, pelo fato de ser média e podendo traduzir pouco se a dispersão for alta.
A complexidade fica por conta do aprendizado pois depende de muitas variáveis: quem tá falando, linguagem, canal, tempo, espaço, quem está recebendo a mensagem, etc . Então o xis da questão é a Frequência Eficaz, que é o número de exposições necessárias para sua mensagem ser compreendida? Verdade...Ter esse número seria o máximo. mas não ficaria alegrinho, pois a complexidade dos envolvidos na questão (emissor, mensagem, canal, receptor) é tanta que usualmente, a resposta se apresenta em forma de uma série de perguntas relativas a variáveis de mercado, mensagem, marca, etc, que após uma série de ponderações vai te gerar um resultado, as vezes questionado pelo alto envolvimento do operador no resultado. Mas isso não vem ao caso. A pergunta de milhão de dólares: qual é o ponto ótimo de repeticão vs. Alcance e que traz os melhores resultados com menos recursos. Essa é a resposta vocês não verão no próximo post!!!

O GRP burocrático (4)

Continuação...
No post anterior comentamos uma opção de Alcance Restrito usando o racional do sistema GRP. Muitas alternativas para sair do lugar podem ser estruturadas. Entender e acreditar é essencial. Quando passar acreditar, bote suas fichas nele. Duas meias estratégias podem não ter valor de uma.
Quando montamos programações baseado em otimizadores e montão de ferramentais sofisticadíssimos mas resultam em alternativas óbvias, que as nossas mães fariam igualzinho com seu know-how adquirido assistindo TV, é o que chamamos de a "Mídia da Mãe", que aliás é muito boa! Só que não é a solução pra tudo! O Sistema GRP, como qualquer dessas ferramentas que pode ser usado apenas como um procedimento burocrático, onde se multiplica "X" por "Y" sabendo-se que vai dar "Z" ou na busca de um raciocínio relevante. Fórmulas, fórmulas, fórmulas... entenda... mas não se esconda atrás delas, o mal não está na perenidade da fórmula mas no engessamento de sua aplicação, que deveria evoluir para acompanhar a tecnologia, os consumidores e ambiente de mídia.

Respire, reflita e use bem seus GRPs (3)

Continuação...
O Sistema GRP é o processo que gera aqueles volumes de GRP, que são parametros para de montar os mapas de programação ou dos Xs. Geralmente outros de parametros são obedecidos, do tipo "diurno vs noturno" combinado com genero de programas e rentabilidade, para se chegar nas metas de Alcance, Frequência Média e da verba.
O Sistema GRP é sustentado por dois pilares: Alcance (Quantos consumidores vc quer alcançar) vs. Frequência Média (Quantas vezes quer falar com eles). Ao definir estas 2 variáveis, está se definindo o volume de pontos brutos de audiência ou Gross Rating Point ou GRP. Exemplo: para uma objetivo de Alcance : 80% x Freq. Média: 5 vezes é necessário 400 TRPs, ou seja normalmente ele é resultante de suas ambições em relação aos resultados de sua campanha.
Consideração: No planejamento de mídia, o TRP pode ser usado com características de commoditties, onde seu preço é definido por mercado/target independente do mix de programas.
Diante disso, antes de começar encher o mapa de x, respire e reflita diante de suas possibilidades ou sua meta... com uma verba definida você pode falar com pouca gente menos vezes (ex: 10 inserções em programas de 40% de audiencia = 400 GRPs) ou falar com pouca gente mais vezes (100 inserções de 4% de audiencia = 400 GRPs). Você decide!
Por muito tempo, o mundo buscou alcances elevados. ACho que tem menos riscos. Buscar Coberturas Baixas é arte e pode ser eficiente, vale buscar nos tempos de vacas magras ou gordas... Aliás milhares de pequenos anunciantes o fazem muito bem, com horários e canais alternativos, emissoras de rádios ou outros meios nem sempre lembrados. Mas a verdade é que todo mundo gosta de fazer xis na Novelas das 20, até eu. Mas isso é um outra história pro proximo post... Continua...

O sistema GRP e Distribuição de Frequência (2)

Continuação...
As simulações de Alcance e Freqüência, inicialmente Adhoc nos Institutos e depois nas inhouse nas agências, botaram de escanteio as tabelas de GRP, potencializando a inteligência na tática de programação, principalmente de TV, mas também de Revistas, Jornais e Rádio. Novas abordagens de análise foram inclusas e hoje vamos tratar de uma delas:
1. Distribuição de Frequência cuja função foi é ainda é a busca da eficiência/reduzir disperdícios. A idéia é montar um mix que alcance os consumidores de uma forma homogênea. Se a mensagem é compreendida com “n” exposições, a exposição “n+1” já é um desperdício de recurso. Posso dizer que é uma tarefa nada fácil, a busca do menor desvio na curva de distribuição. Mas a idéia sempre é minimizar as perdas. Nem sempre é assim, pois outros objetivos poderiam ser estabelecidos: tipo falar mais alto que concorrência, elevar o nivel de awareness/lembrança através do aumento o número de consumidores expostos (Alcance), sei lá, mil historinhas. Na busca da programação perfeita foram desenvolvidos otimizadores de audiência não-duplicada, que através da "leitura" de diário de 2 semanas de TV de cada individuo, buscava o melhor mix tendo como meta um Alcance definido com o menor desvio padrao possível, ou seja eliminando ao máximo indivíduos pouco ou excessivamente expostos.Tudo isso no fim dos anos 70, eu acho. Isso enriqueceu o caldo cultural de mídia local, mas se mostrou dificil utilização na prática, pois o otimizador era tão acurado que otimizava um mix para o banco de dados "t1" baseado no comportamento de cada indivíduozinho. Só que a programação iria ao ar algum tempo depois, onde o banco "t2" tinha o comportamento semelhante para o total da amostra mas indivídualmente a coisa se modificava e os resultados apresentavam desvios consideráveis.
Só para esclarecer, esses otimizadores nada tem a ver com os otimizadores linerares/softwares de mídia atuais, onde se compra um determinado volume de TRP pelo menor preço possível. Ufa!!!! Continua...

GRP - direto do Túnel do Tempo (1)

Dentre as palavras que trouxeram mais visitantes ao Santa Mídia estavam TRP ou GRP, por isso, pela falta de assunto e por termos prometido, lá atrás, falar sobre isso, vamos tratar um pouco sobre esse, que foi o fio condutor da evolução do pensamento da mídia. Muitos associam o GRP ou TRP a televisão, com razão por que é onde foi mais usado no formato original. Para frente veremos que está associado a várias coisas, dentre os quais o aprendizado e que deve ser usado para todos os meios.
Onde tudo começou: os primeiros pensamentos do Sistema GRP consistiam em cumprir Volumes de GRP, que baseado numas tabelas (made in USA) dizia que com “N” GRPs, “X%” de lares veriam sua mensagem, com uma Frequência “Y”. Uma evolução gigante pois antes, a intensidade de comunicação era medida pela freqüência de inserções (não sou testemunha da história, isto é de ouvir falar). As tabelinhas sumiram, mas os volumes de TRP (não mais GRP( continual e ainda é por onde muitos mídias iniciam suas carreiras.
Nossa cultura do GRP: com um tempo de defasagem, imagino uns 10 ou 15 anos, criamos nossa própria cultura do GRP, nossas tabelinhas e a clareza de que nem sempre um mesmo volume de GRP traziam os mesmos resultados. Os alcances eram controláveis e que um mesmo volume de GRP se poderia atingir mais ou menos pessoas, mais ou menos vezes, dependendo do tipo de mix que fosse utilizado. Isto não impediu que, por muito tempo, a maior busca tenha sido pelo maior número de pessoas. Era a massificação.
Os maiores responsáveis por este desenvolvimento técnico foram o Grupo de Mídia e a Rede Globo de Televisão, num esforço conjunto com os Institutos de Pesquisa, Agências e Anunciantes. (Continua...)

Revistas: populares ainda são as campeãs de crescimento

Neste quadrante estão plotados os principais títulos de revistas de acordo com o desempenho do curto (ao longo dos ult 12 meses - deslocamento horizontal) ou no longo prazo (ao longo dos ult 33 meses - deslocamento vertical). Os títulos de melhor desempenho estão no quadrante superior direito. Fica claro que os títulos mais populares ainda estão dando banho de crescimento. Dados baseados na circulação IVC

O futuro, o passado e o presente.

Prá mim pelo menos, o Angelo passando o bastão na Mídia da McCann, me soa como um marco em que definitivamente a mídia está mudando de mãos. Ou de cabeças. Nada a ver com competências, é o processo. Numa era em que o mundo todos fala que tudo está mudando rapidamente, nada mais natural que abrir espaços chaves para aqueles que não tem ou tem pouco comprometimento com o passado, passado esse ainda presente. Há os que dizem que vai dar alguma merda? Algumas ou muitas? Pode até ser... mas sem dúvida que é isso que o mercado está querendo, soltar as amarras, para que a chavinha do novo seja ligado já. Se são os perfis corretos, se são melhores para essa proposta ou não, não é o ponto... Sem dúvida eles estão mais adaptados ao futuro, que hoje já é presente. Contradições do nosso tempo: Futuro hoje, OK! Só que o mundo continua girando e ainda gira com engrenagens não do futuro mas do presente e os resultados são para aqui e agora!

Matou a cobra, mas não mostrou o pau!

Fui a palestra da associação das TVs a cabo dos EUA para a América Latina. A tônica foi o alerta de que devemos repensar o jeito de fazer planejamentos de mídia... devemos pensar mais em dados qualitativos (afinidade/engagement)e menos no quantitativos (audiências e CPMs). Parece um disperdício chegar, falar isso e ir embora... Não estou falando que eles estão errados, aliás concordo muito com isso, só que até a pagina 3... só acho que, já que eles querem rezar por outro cartilha, deveriam ser mais claros. Afinal por que é errado comprar alternativas que alcançam mais gente por menos dinheiro? A maioria não vai te ouvir ou não vão mudar seu comportamento, só porque está numa mídia tradicional(?). Ok, concordaria, mas o ideal seria fazer um continha de padaria: quanto eles vao alcançar, por quanto, e quantos realmente estarão de coração aberto a minha mensagem? Quantos vão recomendar minha marca para sua comunidade? Mostraram a "calda longa", mas não o pau que matou a cobra. Só quero dizer que já tinha concordado com a calda longa no ano passado.

Análise de Retorno Financeiro

Essa texto me foi passado pelo Thiago, meu vizinho de baia e uma autoridade em assuntos financeiros e barzinhos, portanto deve ser muito verdade:
"Se você tivesse comprado, em janeiro/2005, R$ 1.000,00 em ações da Nortel Networks ou da AIG, ambas gigantes da econômia americana, hoje teria R$ 59,00! Se você tivesse comprado, em janeiro/2005, R$ 1.000,00 em ações da Lucent Technologies , outro gigante da área de telecomunicações, hoje teria R$ 79,00! Agora, se você tivesse, em janeiro/2005, gasto R$ 1.000,00 em cerveja, não em ações, tivesse bebido tudinho e hoje vendido as latinhas vazias, teria R$ 80,00!!! Conclusão do profundo estudo: No cenário econômico atual, você perde menos dinheiro ficando sentado e bebendo cerveja o dia inteiro...
MAS É IMPORTANTE LEMBRAR, QUEM BEBE VIVE MENOS:
a) Menos triste;
b) Menos deprimido;
c) Menos tenso;
d) Menos puto da vida!
Pensem nisso e... Se for dirigir, não beba. Se for beber, me chama! Se não me chamar, pelo menos me manda as latinhas QUE EU VENDO TUDO!!!"

Jornal Diário sairá somente em versão Online

O NY Times publicou matéria que fala que o jornal Christian Science Monitor irá passar a publicar suas edições somente em versão online a partir de Abril de 2009. Não pensem que é um jornalzinho qualquer, ele foi ganhador de 7 prêmios Pulitizer e de grande influência no jornalismo mundial. O fato é que sua circulação que era de 220 mil em 1970 caiu para 52 mil exemplares. Mas a grande questão é como de fato um veiculo de peso (muitos pequenos já fazer isso) vai viabilizar sua sobrevivência somente com sua versão na Internet, pois ainda não consegue converter valor do conteúdo em dinheiro (talvez... na mesma proporção da versão em papel). A verdade é que parece que o Christian Science não depende muito de recursos próprios, pois é mantida por instituições sem fins lucrativos. Entretanto, será interessante observar sua evolução, pois ficar com os pés em 2 barcos talvez não canalize neurônios e cacau suficientes para uma chegar solução ideal. Vamos ser se assim o mercado chega alguma idéia “sangue na parede” que faça conversões mais eficientes que a publicidade e classificados fazem ou faziam na versão em papel. Justiça seja feita, isso não é privilégio do meio jornal, não é mesmo??

Emergindo para o Consumo

Nesta 4a feira fui assistir o video demo "Breakonsumer" produzido pela Limo, empresa de planejamento, uma abordagem muito interessante do fluxo daqueles que já emergiram e hoje já sáo consumidores de marcas. Apesar da forte sinalização da relevância da educação, senti fortemente do espírito do microempreendedorismo, gente com um mínimo de educação que vence apesar de tudo. Muito interessante o contraponto da representante da classe AB que vislumbra como grande competidor de seu filho, os jovens das famílias emergentes. Acho que é isso mesmo... eles não vão se contentar em só emergir, consumindo sabão OMO. Eles vão lutar para tirar o pé total da lama. A mobilidade continua e portanto vão continuar emergindo mais ainda.

O que os meios tem a ver com veículos???

Desculpe pela tempo de ausência... Mas vamos lá...Muitos de nós, herdaram um procedimento básico na definição da estratégia de mídia: Debriefing e tudo se inicia pela penetração ou afinidade dos meios, e já neste ponto, alguns são excluidos e outros continuam, certo? Pois é, isso tem uma certa dose de incoerência pois o meio não define a natureza do veiculos que o compõe... Talvez algum dia isso tenha sido verdade... A seleção de meio alta de penetração não garante seleção de veiculos de alcances elevados ou que a exclusão de meios de afinidades baixas pode estar excluindo alternativas de altíssimas afinidades com seu consumidor. Isso pode ocorrer com mais frequência com meios multi-segmentados como rádio ou revista, pois suas caracteristicas são essas. Exerça de coerência e flexibilidade. Este racional vale mais hoje, que nem tudo é quantidade e se acredita mais em qualidade é eficácia. O mundo muda, nós que mudamos o mundo, mudamos.

Alguém duvida que seremos afetados? (II)

Os relatos que a gente ouve das pessoas lá dos EUA, é que a coisa realmente está feia por lá... Se a coisa perdurar, não tenha dúvida que afetará, como sempre, os resultados aqui da gente, independentemente do bom desempenho do mercado interno, afinal alguém tem pagar a conta. Além disso tem o cambio... Precisamos remar mais para gerar os mesmos volumes em dólar, se bem que existem os felizardos com budgets in US$ e que convertem mais reais. Sei lá, cada um com seus problemas.
Mas, quais mídias seriam mais afetadas numa recessão hoje? Aqui não sei por que dizem que a crise vai passar além das nossas 200 milhas marítimas. Mas nos mercados com crise mais aguda, tenho um palpite que isso vai prejudicar aqueles meios que falam mais de eficácia e que além disso ainda dependem de investimentos da economia real. Nessa hora os caras buscam eficiência...querem pagar menos com resultados mais rápidos. É só um palpite, mas parece que isso aciona um slow-motion na tendência da supervalorização do "engagement" fortemente baseado em eficácia...

Alguém duvida que seremos afetados? (I)

Quando gente grande fala que o Brasil vai passar ao largo da crise, eu passo a desacreditar cada vez mais em estruturas estanques e excessivamente setorizadas, onde cada um faz a sua parte para montar um histórinha triste lá no fim da linha de produção, que parece funcionar legal nas fábricas. Provalmente quem falou que iríamos passar incólume pela crise imobiliária dos EUA, recebe as informações de um assessor cada vez e não liga os pontos... difícil mas só pode ser isso... até eu, que por não estudar como a minha mãe pedia ( tive que fazer Comunicação Social) imagino que se acabar o dinheiro dos gringos, não adianta a gente ter uma supersafra, por que sem grana ninguém compra, e se não tem comprador, os preços das commodities que já não estavam lá grande coisa, tenderão a cair ainda mais, e que apesar da alta do dólar, pode não compensar o esforço produtor, pois paga preço dos insumos também em dólar... Se chove no sitio vizinho, chove aqui, se seca, mesma coisa...

Foto ou Filme

Na falta de inspiração para falarmos de mídia, vamos falar de eleições.
Como sempre, um dos assuntos que mais se discute após as eleições são as pesquisas eleitorais comparadas com os resultados das urnas. Neste ano, os resultados de São Paulo foi um dos que o Ibope "errou". Realmente, olhando a foto do resultado da véspera, a diferença foi relativamente grande. No entanto, se em vez de vermos a foto, olharmos as sequencias de fotogramas das quatro quinzenas anteriores e imaginarmos uma projeção, já poderiamos notar uma aceleração do crescimento de Kassab e um queda na preferência da Marta. Tudo bem que a acelerada do Kassab foi exagerada no resultado das eleições, mas entre os que "nao opinaram" e os "não sabes" sobravam 11%. Pelo jeito, os que estavam "em cima do muro" optaram por Alkimim e Kassab, pois o resultado da Marta ficou dentro do que poderiamos prever. Provalmente uma das coisas que faz com que a mídia não exagere nas projeções dos números seja a regulação exagerada do TRE, pois tudo tem que ser baseado em fato.
Não fique só na foto, imaginando o cenário, veja o "filminho", o movimento, pois mesmo depois do "The End" a histórinha continua na sua cabeça.

Importância dos Setores Econômicos no Bolo

A maior importância de longe ainda é do Varejo (26,5%). O #2 e #3 são respectivamente Finanças (8,0%)e Serviços ao Consumidor (7,2%), sendo que nenhum desses 3 tem índices positivos de crescimento. Os melhores desempenhos ficam por conta de Bens e Serviços Indústriais (dirigido a investidores institucionais da bolsa), Higiene Doméstica, Imóveis e Higiene Pessoal e Beleza. Os setores de pior desempenho são Jogos e Loterias e Decoração. Dados baseados no Monitor até Ago'08 acumulados em series móveis de 12 meses.

A mídia sob a perspectiva da Sustentabilidade

A MTV apresentou a 4a edição de sua tradicional pesquisa sobre os jovens, com um aproache muito bacana e que traduz o quanto esta geração é preocupada com futuro e com as gerações seguintes. E a constatação é que eles, dão de 10 a zero na geração dos pais, e parecem que vão fazer a diferença. Podemos ter esperanças! Parabéns a MTV também!
Mudando de canal...Mas como está a indústria da mídia sob perspectiva da Sustentabilidade. Nunca vi muita coisa publicada. Por que será? Dentro de minha visão rasa do assunto vou especular: a mídia impressa com o uso intensivo de papel e corantes parece impactar mais o ambiente, mesmo considerando a questão de reflorestamento. Já os meios eletrônicos aparentemente impactam no consumo de energia, tanto na transmissão e como na recepção dos sinais. Uma TV deve consumir uns ~200W quando ligado e 1W em standby. Imagine representaria em Kilowatts se considerarmos o Brasil com uns, digamos 60 milhões de aparelhos de TV, ligados umas 4 horas por dia, fora os impactos dos resíduos das partes e componentes. É... Acho que a indústria tem saldo negativo! A brincadeira seria zerar esse balancete. Não seria uma idéia criar uma contabilidade onde campanhas de convencimento da população contaria como crédito para zerar impactos negativos ao meio ambiente? Tudo bem é brincadeira, mas pelo menos não seria gratuito como horário eleitoral, que ocupa espaço na mídia a torto e a direito, em nome da democracia. (concordo... tô com falta de assunto)

Palestras de Conectividade - Grupo de Mîdia SP

Foram muito boas as palestras sobre Mobilidade no Grupo de Mídia SP. Quem ficou a cargo do cenário (otimista nos moldes pré-bolha) foi Edmar Bulla, gerente de marketing digital da Nokia, que quer se tornar grande player global da mídia e entretenimento. Querer é poder. Cesar Cesar da Hands, especializada em mídia soluçoes móveis, palms e hoje celulares, mostrou porque sobreviveu a bolha e hoje está se dando bem: show de humildade e pé no chão e trabalho. Paulo Humberg, fundador do Shoptime, hoje investidor em empresas digitais, fala da necessidade de ousar sem se entusiamar com so números apresentados pela Nokia.
O veterano Ethevaldo Siqueiro, especialista em telecom e tecnologias digitais, relatou deliciosas histórias de inovações de outros tempos. Mas trouxe também novidade do nosso tempo: é a tecnologia OLED desenvolvida pela Sony e parece que tem tudo para revolucionar os monitores de video.Não é ficção, logo logo vai estar no mercado...Incrível!!! Veja o vídeo:

Mídia da Rita ou da mãe dela...

Outro dia, Rita, a moça que há muito trabalha lá em casa, comentou triste que o programa da Ana Maria, já não é mais o mesmo... Ela comentou que agora o programa está sendo produzido no Rio (?) e não gostou que do novo peso dado para culinária e assuntos da casa Vs. celebridades. Não olhei os relatórios, mas pelo que conheço da Rita e suas amigas, é batata que alguma coisa está se passando na audiência do horário. É muito interessante observar no campo. Tá precisando de ver a coisa de uma perspectiva diferente? Acho ótimo ir a feira, supermercado ou na Festa do Peão... Fechado entre entre os seus iguais ou do relatórios dentro do escritório falar de classe A ou C como se fora outra coisa que não números. Se aproximar um pouco do dia a dia dos seus consumidores sempre resulta melhores insights...Vale usar mais...(Não aguentei a curiosidade, fui ver os dados da Mais Você: após recuperação no inicio do ano, o programa vem apresentado quedas nos ratings).

Cada um no seu quadrado?

Quadrado ou rendondo, direito ou esquerdo? Chiaro o scuro? Hemisfério Norte ou Sul? Racional ou emocional? Ocidente ou Oriente? Capital ou Trabalho? Quanti ou quali? Audiência ou Afinidade? Quase sempre sou pelo pelos dois... Mas isso não me faz achar que estou em "cima do muro", normalmente me sinto em ambos os lados do muro. Gosto de mosaicos... Deixe essa coisa de cada um no seu quadrado para a "Dança do Quadrado" que ficou muito conhecido pelo video, super sucesso no You Tube, com mais de 10 milhões de views.

Valor das marcas e das ações caminham juntos... Ufa!!!!

Muito bom artigo do Eduardo Tomiya da BrandAnalytics, publicado no Suplemento +Dinheiro da Folha SP, que cita duas pesquisas que mostra evidências da influência do valor das marcas no preços das ações. Uma delas, da própria BrandAnalytics, realizadas com investidores individuais, que dizem perceber diferenciais de solidez, transparência, capital humano e valores de marca na hora de alocar investimento em ações. Uma segunda informação é da Millward Brown (imagem abaixo), que mostra a evolução dos preços das ações das marcas fortes contra as demais. As ações de empresas com marcas fortes cresceram 320% contra 113% daquelas com marcas fracas. Valores percebidos das marcas fortes com reflexo positivo nos preços das ações: projeções de vendas mais estáveis que as concorrentes, expectativas de preços maiores, custos menores que os concorrentes e percepção de menor risco ou volatibilidade. Agora falta a comprovação de que o pessoal de branding tem ganhos superiores na bolsa que os demais.

Bolo cresce R$ 52 milhões por mês

Traçando uma linear do investimento publicitário mês a mês, com base na régua do mercado para esforço em mídia, o Ibope Monitor, a cada mês há um incremento de 52 milhões de reais em mídia, que representa 1,4% sobre a media mensal do período. Nada mal, mesmo considerando que isso é custo de tabela e não considera a inflação...

Idéias flutuando

Bom, o princípio desse post é manjado, batido e todo mundo sabe que se as marcas conseguissem fazer isso sempre, seriam mais relevantes.
É sobre as idéias que já são assunto e parte da vida das pessoas. As idéias que estão aí, flutuando. Aquelas que quando uma marca se apodera, podem ganhar força muitas vezes não imaginada nem pelo mais otimista dos envolvidos no projeto.
Só quero dar um exemplo recente disso.
A explosão (e democratização) dos gadgets (celulares, laptops, etc.) criou uma cultura muito forte. Blogs, revistas, eventos. Há todo um universo sobre o assunto.
Um dos fenômenos dessa cultura é o "Unboxing", o ato de filmar/fotografar o momento em que você tira seu gadget da caixa e o liga pela primeira vez. Os grandes lançamentos sempre dão muita audiência. Vejam o resultado da busca por "iphone unboxing" no YouTube aqui.
A Samsung, soube se aproveitar desse movimento e criou um video com imenso potencial de viralização na comunidade que a interessa: os geeks (viciados em tecnologia).
A idéia é genial, pois está conseguindo gerar um awereness incrível em um segmento em que o iPhone é rei. E usa um formato relevante para esse público, que busca isso naturalmente.
Vejam o vídeo e, se entrarem na pagina do YouTube, reparem que já tem quase 100mil views em 2 dias e que tem um monte de gente assistindo ao mesmo tempo:

Revistas - estamos lendo mais também!

O chart abaixo plota as 25 revistas de maior circulação. A posiçao nos quadrantes indica sua tendência de queda ou crescimento de circulação no Longo Prazo (Jan06 a Mai'06) ou Curto Prazo (Dez'07 a Mai'06). Quanto mais nas extremidades mais forte sua a tendência, na Horizontal no Curto Prazo ou na Vertical no Longo Prazo. A concentração do lado superior direito do gráfico mostra títulos em melhor situação. No inferior direito, títulos que apresentavam perdas mas estão recuperando no curto prazo.Em pior situação estão os quadrinhos, o que não é surpresa, pois sofrem forte concorrência tanto na TV Paga como da Internet. O grupo das 25 revistas cresceram +7%. Fonte: IVC

Jornais - Estamos lendo mais!!!

Nos gráficos abaixo, estão os top 20 jornais diários (10 por chart) e suas circulações mensais ao longo de 30 meses. O que provocava inquietação era a queda sistemática na sjavascript:void(0)
Publicar postagemua circulação. O que vemos agora é que os títulos tradicionais vem apresentando crescimento consistente. Os números ao lado do nome dos jornais são índices de crescimento linear. Outro detalhe é que os jornais populares ,lançados no período, não afetaram a circulação dos jornais tradicionais. É com alegria que vejo esses números, não só pelos veículos mas pelos novos leitores. Em Jan'06 esses titulos somavam 2,6 milhões de exemplares e em Jun'08 chegam a 3,1 milhões. Fonte: IVC

Rádio por genero de programação na Gde SP

Este grafico mapeia as principais emissoras por genero de programação. São quatro quadrantes onde um extremo é o melhor dos mundos: são as emissoras com crescimento no curto (6 meses) e também no longo prazo (24 meses). O pior, esta embaixo à esquerda, que perdeu tanto no horizonte de 6 meses quanto no de 24 meses. Como era de se esperar, nao existe a proponderância de um gênero ou outro nos quadrantes, indicando que as trocas de audiência nas brigas pelos ouvintes, normalmente ficam entre emissoras de generos parecidos.
Fonte: Mediaquiz Ibope (ago06 a jul08)

3 cidades brasileiras que libertaram seus cidadãos.

Muito interessante o artigo "As cidade que são numero 1" publicado na Veja. O que me chamou atenção foram as 3 cidades brasileiras com cobertura 100% wireless: Parintins no Amazonas (100 mil hab), Piraí (24 mil hab) no Rio e Sud Menucci (8 mil hab)em São Paulo. Que maravilha a liberdade de se mover, imagino que é comparável a invenção do radinho de pilha, o predecessor dos Walkmans da Sony, que até a pouco era simbolo de liberdade de movimentos.Muito legal, mas nada comparável com Seoul - Korea, com com 22 milhões de habitantes. A penetração do wlreless, banda larguissima naturalmente, é de cerca de 85%. Tem internet café por toda parte, assim como os PC Baangs, que são locais de games pelos quais os caras são tarados. Pleço bem balatinho, uns US$ 20/mes para 100mbps. Os vizinhos, Taipei, Tokio e Hong Kong também arrembentam neste quesito.

Brifieng do Stop!Como nasce um Frankstein!

Recebi o link deste video do "Jobson" e gostei... Embora não tenha visto anteriormente, me passou a impressão de tê-lo visto antes uma centena de vezes

De longe, bela viola, de perto, pão bolorento!

De vez em quando falamos dos BRICs por aqui. Ultimamente o Brasil tem se aparecido muito como um dos "queridinhos" deste grupo de mercados, que segundo alguns, tem grande chance de se tornarem as grandes potências em futuro próximo. Empresas brasileiras fazendo aquisições e fusões no exterior e com perspectivas de figurar entre as maiores empresas globais e e além de ser o maior criadouro de bilionários do mundo. Colabora ainda a deterioração de mercados antes inabaláveis como os EUA. Será a nossa vez???
Outra coisa que chama atenção é que com as Olimpíadas em Pequim ou Beijin e a presença em massa de jornalistas cobrindo do evento, parece tornar mais claro a imagem de “por fora, bela viola, por dentro, pão bolorento”. Uma das coisas que mais chocam é o controle da informação, o que leva a pensar na força (além do usual) do governo chinês. Não que isso vá reduzir a ritmo de crescimento da China, aliás muito pelo contrário, as decisões centralizadas facilitam e aceleram as tomadas de decisões, o problema é que eles são tomados a revelia de uma maioria que está enriquecendo. Certamente isso é uma fraqueza, afinal isso não é um bom exemplo de como fazer as coisas darem certo!

"What's a world without outdoor advertising"

Sempre é bom ver um olhar de alguém de fora sobre as questões. Este é um filme feito lá fora questionando como seria o mundo sem publicidade baseado caso Cidade Limpa de Kassab: "What's a world withoud outdoor advertising", uma obra de arte! Só que provavelmente eles teriam como referência o Times Square ou o Ginza.
Se lembrarmos, somente uma minoria se incomodavam realmente com os exageros das empresas de mídia exterior de São Paulo. Caso a Lei Cidade Limpa fosse mais umas daquelas leis que não "pegam"Vendo esse filme, acho estaríamos satisfeitos e concordando com o video. Na real, vendo como a cidade ficou, sou obrigado a discordar do filme. Melhor, concordaria mas sem os exageros...

Olho na rentabilidade!

Na postagem anterior, abordamos o intensificação da disputa por audiência entre as Redes de TV, o que no mínimo é saudável como toda competição. No entanto por trás desse cenário, é necessário ficar atento pois essa perde & ganha de audiência, é acompanhado de aumenta ou abaixa dos preços relativos. Diferente de margarina, a compra de TV compra programas mas trás atrelado sua capacidade de exposição, portanto quem perde passa a valer menos. Não necessariamente na tabela, até por que poderia ser uma situação temporária, e aí é necessário ficar atento aos descontos comerciais.
Outra questão é que a redução da rentabilidade do meio exporia ainda mais a questão da dispersão do meio em contraponto aos meios segmentados como Internet e TV Paga. Vale a pena ficar atento... nós e eles!

Tarefa Inglória: Agradar o topo e a base da pirâmide

A TV brasileira era Programa Silvio Santos, Chacrinha, Bolinha, Almoço com as Estrelas, novelas… Se hoje é a novidade é a Internet, quando a Rede Globo foi criada, quem estava explodindo eram os satélites e a Embratel... A rede ficou nacional de verdade, realtime, apresentando uma linguagem que não se via por aqui… Reportagens com um jeitão diferente no Fantástico e Globo Reporter, superslows & tira-teimas, no Esporte Espetacular, shows com brilhos e cores incomuns, o Jornal Nacional e a indústria das novelas exportação. Já se vão 43 anos de líderança. Este tempão, faz qualquer um acreditar que essa é uma posição inabalável e que faça o que e quem fizer, os resultados serão sempre de lider. Mas assim como para qualquer produto, lentamente, os mais fiéis consumidores vão sendo substituidos por novos, demandando coisas novas. Se a oferta deixa de ser relevante, a probabilidade de troca passa a ser eminente. Sem entrar no mérito de qualidade e consistência, hoje parece que alguém que está fazendo uma oferta nova e tem gente achando bacana!!!Semana passada, a Rede Record promoveu um evento onde apresentou um vídeo com a boa performance dos programas jornalísticos da casa, sempre comparando com a líder, que ao contrário vem mostrando pouca capacidade de reação até agora. O fato é que o mercado esta tomando contornos evoluido e a massa deixa de ser uniforme… o topo da pirâmide demanda por customização, conteúdo globais e participativo em plataforma mais contemporânea. A base da pirâmide toma uma dimensão grandiosa e passa ser alvo dos concorrentes tradicionais. Agradar a totalidade da pirâmide torna-se cada vez mais uma tarefa inglória! Outras já tentaram, quem está com a bola hoje é a Record e tem ganho algumas batalhas pontuais.

Mídia: continuamos crescendo...

Nem percebemos e já é quase Natal... Hora de dar uma olhadinha nos números. O mercado cresce de 15% a 20%, e como podem ver pelo tamanho da bola, o Varejo é que faz o maior volume do Bolo. No gráfico abaixo, posicionamos os setores econômicos de acordo com a variação de Jan/Mai 07 x 08 (eixo horizontal) e de Jan Dez 2006 x 2007 (na vertical). O destaque é a tirada de pé do setor Finanças em 2008. Entre quem cresce, eu torço por Higiene Doméstica e Higiene Pessoal e Beleza. Bens e Serviços Industriais, pequeno mas crescendo, deve estar sendo influenciado pela chuva de IPOs na bolsa. Os dados foram baseado nas informações do Monitor/Ibope. Ups! Os números do gráfico são investimento em Mídia R$/milhares.

Portais: evolução de verdade?

Sempre fui crítico da Internet em relação a paralisia dos grandes portais quanto ao desconforto e falta de modernidade na dinâmica de consumo, fazendo da navegação na Internet alguma coisa como nanocirurgias sendo feito com foices e machados e também a falta de sensibilidade dos portais em relação as grandes comunidades. Hoje fui no evento do Terra, gostei muito porque vi evoluções justamente nesses gargalos: Sonora (canal de música) foi reformulado e (o mais interessante) planeja uma integraçao com o Orkut ... Novo layout com uma nova dinâmica de navegação para todo o portal estão sendo propostos, com muito mais influência do usuário. Além disso, foram apresentados desenvolvimentos para exibição de conteúdo em “iphone e itouch” e outras coisas mais. Ainda parece pouco mas acho que o mérito é que está sendo feito num portal gigante como o Terra. Parabéns!!! Eu gostei bastante do projeto…

GP de Monografia TV

Estes são os charts da monografia "Indice de Visibilidade de Equipe de Futebol", com o qual a SantaClaraNitro ganhou 1o lugar em Monografia de Televisão do Prêmio de Mídia Estadão e também o Grand Prix em Monografia, deste que é o mais importante prêmio de mídia do mercado brasileiro.
Hiperlink para visualizar em Slideshare/Monografia

Tá sem tempo? Use o barbeiro virtual

É meio manjado, tem 1 versão no Youtube com mais de 3,2 milhões de views. Tenha essa experiência, quem sabe pinta alguma idéia vencedora... Pegue um fone de ouvido (é essencial) e ouça o áudio abaixo!!! Especialmente bom, para aqueles, como o Gera da Singular, que perdeu o endereço do barbeiro Luigi...Isto é gerado de um jeito ninja chamado "Binaural Recording", que é um processo de gravação de audio através de disposições especiais dos microfones, diferente do velho conhecido "estéreo"...
 - - Barbearia Virtual (Virtual Barber Shop)

E por falar em mudanças na mídia....

Falamos nesses mídias que estão saindo de chips novos de fábrica, um deles,que senta ao meu lado, me passou um link que me levou a esse Video do Google TV Ads (acho que o maluco está querendo me assustar... não sabe que já troquei o meu por um de última geração!) Parece ingênuo, mas essa é a vantagem de vir com o HD zerado e novo sistema operacional... A evolução é a máxima simplificação. Sei que no mundo real, hoje ainda não dá para funcionar assim...Mas muros estão caindo, tendências de abordagens menos complexas crescem. Até os velhos mestres já diziam que o "Menos é Mais". Alguém duvida que prá frente a coisa vai rolar desse jeitão????

Mídias de chips novos.

As homenagens aos profissionais de Mídia foram muitas e ainda outros eventos ainda estão por acontecer. Veja como a Ana Maria Braga define o mídia.
Se você acha que o negócio dela é só fazer aquelas muquecas maravilhos, estão muito enganados... Ela fez Comunicações (estudou na minha classe!), já foi uma Superexecutiva das femininas da Editora Abril. Pois é... só não sei se ela sabe que os mídias estão num mercado de grandes transformações e que por isso, todos sentem que aqueles parâmetros que tradicionalmente balizaram a atividade, vira e mexe tem que ser flexibilizados, afinal todos querem evoluir, não é mesmo? São caminhões de novas variáveis a cada dia: novas mídias, tecnologias, alterações no comportamento dos consumidores, a sociedade muda e as pressões por mudanças estão por todos os lados. Mas o fato é que essa história de mudar é coisa da "meia estação" das gerações por que quem está vindo, já sai de chip novo de fábrica...

Media Exterior Leao de Ouro de Cannes

Conhece a campanha de media exterior premiado com Leao de Ouro em Cannes? Muito bom!!! Na verdade, ação multiplataforma com projeção em prédios, internet, celulares etc. Abaixo o promo do HBO Voyeurs, que é convite as pessoas a verem o que as pessoas fazem quando acham que ninguém está vendo!
Veja também a espetacular peça de Internet neste link "HBO VOUYER".

O que andam dizendo da sua empresa na web 2.0

Esse foi o título de um evento ocorrido Ibope: “O que andam dizendo da sua empresa na web 2.0”. No meu caso acompanhei pela Internet com uma ferramenta chamada AulaVox, que teve algumas falhas mas nada que comprometesse… O que foi mais interessante? Foi dar o pontapé inicial em estudos que lá fora é realidade. Parabéns!!!. Uma ferramenta bem bacana que traça movimentos do que estão falando do mercado ou das marcas (que antes se fazia através de clipping de jornais, normalmente coletado de uns 30 jornais) nos conteúdos na web, hoje, pulverizado por milhões (?) de comunidades sociais e as nanoaudiências dos blogs e mostrados de uma forma bem intuitiva. Selecionei uma informação para postar: Força das microcomunidades comparadas aos sites oficiais das marcas, no caso da categorias automóveis: O total de minutos de consumo dos sites oficiais das montadoreas de autos fica na casa dos 54 milhões Vs. minutos em paginas das comunidades de conteúdos automobilistico atingem por volta de 5,4 bilhões. Mesmo descontados os eventuais desvios, haja RP para neutralizar um tsunami desses!

Click de mídia indoor em aeroporto

Sem nada pra fazer, fiz um click... Ação de um cassino onde uma a esteira de bagagem de aeroporto foi fantasiada de roleta...

Como imaginava uma nova mídia com N maiúsculo

Pretendia subir vez ou outra uma postagem durante minhas férias, mas a vontade não era muita e a conveniência era baixa, e aí não deu outra, sumi... Para aplacar a frustração vamos falar de evolução.
Não sou do tipo que se entusiama com qualquer coisa e minha perspectiva da Internet sempre foi mais amena que a grande maioria apesar de ter estado na Internet (Zip.Net) antes, durante e após a “Bolha”. Macaco de auditório da Internet , nunca fui entusiasta daqueles que consideravam a Web como uma nova mídia (só para deixar claro, isso nada tem a ver com publicidade na Internet). Afinal, mídia com linguagem escrita, em audio ou video já existiam e com qualidade muito melhor... a sua grande evolução, a interatividade, insuperável... Partindo daí, minha visão era a de que a biosfera ou o ar estava para o Radio e a TV Aberta assim como a Internet estava para Interatividade, portanto a web é muito que mais que mídia... é uma plataforma ou um meio de propagação dos sinais, fosse ela das mídias Impressas, Rádio ou TV...
Como imaginava uma nova mídia com N maiúsculo: tinha uma imagem de alguma maluquice com linguagem realmente tranformadora, assim como foram os meios atuais no seu tempo: a evolução inicia com plataforma tangível mas transformadora com o papel e a imprensa. As evoluções que se seguiram foram mágicas, com as ondas invisíveis do Rádio e depois a arrasadora Televisão. Pensando nos 5 orgãos dos sentidos, lá do primário, já existiam meios que contemplavam a Audição e Visão... imaginava como seria a mídia que exploraria o Olfato, o Paladar ou o Tato... os videogames e celulares já exploram as sensações táteis com o Vibracall e o hoje Wii, com seu novo jeito de jogar... Diriam a mídia impressa já faz anúncio com cheiro, mas não é isso que eu validaria como Nova mídia. Nao imaginava nada tão simples(!!!)... Imaginava evolução como uma parafernália que usasse eletrodos como fones de fones de ouvidos, que transmitiriam impulsos elétricos ao cérebro, e que criariam todo tipo de cheiros e paladares que se desejassem. Uma viagem? Pode ser, mas já existem aparatos do genero que fazem deficientes visuais enxergarem... De lá pra cá e um passo, não acham? É como dizia um ex-chefe, tudo é possivel se o homem já chegou até a lua!!!
E quanto a Internet , as grandes revoluções certamente ainda estão por vir, pois imagino a web como o respirar: essencial mas simples, natural, democrática e acessível.
Muita viagem? Desculpem, ainda é o efeito das férias...

Turismo na Internet e Internet no turismo

Estou de ferias pela Espanha e Italia... Fechei grande parte dos pacotes pela Internet (Aereos, Hoteis e Seguro Saude, etc). Foi muito facil, nao so pela pesquisa de precos e compra mas principalmente pelos reviews publicados por turistas que antes de mim passaram pelos hoteis e postaram fotos e opinaram sobre a qualidade dos servicos do hoteis em site do tipo Trip Advisor (vale a pena conhecer! procure no Google...e o consumidor influenciando o consumidor... e como funciona!!!). Ate aqui deu tudo certo...(quase tudo, ja perceberam a falta de acentuacao,neh)
Pela necessidade, percebi grande diferenca na disponibilidade de acesso para quem esta na rua...Na Espanha tem umas lojinhas chamadas de "Locutorios", alias presente em toda a America Latina, e que tem por todo lugar aqui a um custo minimo, por volta de 2 euros por hora. Alias, a presenca de muitos latino americano na Espanha eh muito grande, principalmente equatoriano (?), talvez seja a explicacao da presenca dos locutorios. Ja na Italia, ate agora ainda nao percebi essa oferta na rua e entao nos hoteis que passei foi cobrado ate 30 euros por hora de acesso, dependendo do hotel. Neste pequeno hotel em Bolzano, no norte da Italia, estao me cobrando 4 euros, que acho mais justo. Bom, chega de trabalho e ja foram pelo menos 2 euros..
Revisao 05/06: nas maiores cidades Italianas tambem (com muitos imigrantes do leste europeu) tambem tem muitas lojinhas com acesso a internet...

Verbos X Substantivos

Um post no blog da agência americana Zeus Jones (o site deles também é muito legal) me fez ficar pensando. Achei um ponto de vista bem interessante e vou tentar desenvolver aqui. Mesmo sendo mais conceitual e relacionado a planejamento (minha área), acho que vai ser bom pra dar uma atualizada no blog na ausência do Sumida.

Seguinte: por que todo mundo baba no iPhone? Porque ele é intuitivo. E como ele é intuitivo? Por causa de sua interface e dispositivos (multi-touch e acelerômetro). OK, mas o que a interface e dispositivos conseguem fazer que torna o iPhone intuitivo? Eles representam ações: gire o aparelho e a foto gira; afaste os dedos e a imagem aumenta; passe o dedo rapidamente e a barra de rolagem desce naturalmente.

O iPhone suprimiu ao máximo os verbos.

Em outros sistemas, um objeto precisa estar relacionado a uma ação (verbo). Lembre-se que o Windows tem um grande "Iniciar" sempre na sua tela. Ou aquela foto que você precisa abrir, girar e passar para a próxima - indicando essa ação com o mouse ou stylus.

Ao suprimir os verbos, os substantivos ganham importância. Ao invés de fazer o caminho "Iniciar, calendário, inserir compromisso", a interface tem um botão "calendário" e lá dentro você usa os gestos para executar as ações. Entram também nessa lista de substantivos os mapas, câmera, relógio, calculadora, etc. Vemos a troca de verbos por representacões também no Wii e no novo HTC Diamond.

No post da Zeus Jones, o cara critica que alguns recursos do iPhone ainda dependem de verbos, como o telefone e o SMS. Porém isso não vem ao caso.

Minha idéia com esse post era provocar um pensamento.
De onde mais podemos reduzir os verbos?
Verbos são mais duros, e em geral têm uma definição bem clara. Correr, pular, falar. Substantivos são mais subjetivos. Carregam lembraças. Bola, piscina, broa de milho. O que te lembram? Todos sabem o que são, mas para cada um significa uma coisa. Também é por isso que o atual sistema de classificação das coisas na web é baseada em tags, que em geral são substantivos (já viram o Brand Tags? Ele pede para as pessoas associarem palavras às marcas).

Substantivos têm um apelo mais orgânico, natural e intuitivo no cérebro humano.

Só para fechar: estamos vendo a indústria da tecnologia se modificando após cerca de 20 anos com a mesma interface. Muitas coisas ainda estão presas em fórmulas antigas. Elas podem funcionar bem, mas também podem ter outro jeito de ser pensadas. Vi essa aqui hoje e fiquei encantado com a solução. O que mais não pode ser totalmente transformado no mundo?

Obrigado pela leitura
rafael (@) santaclara.net

Evolução do Celular

Outro dia o Sumida postou um video muito bom da Internet em 1995. É muito interessante observar essas evoluções e imaginar o que vem por aí.
Esse video abaixo mostra a evolução dos celulares, desde 1985 até hoje, com o famoso iPhone.
Bom, com mais de 120 milhões de unidades no Brasil e a chegada do 3G, a importância e utilidade dos celulares deve atingir um patamar impressionante.
Será que o mobile marketing deslancha de vez? Tudo aponta que sim.



Fonte: Techguru

Target Index Group – Inovações do Ano 9

O Ibope que conduz a pesquisa Target Index Group aqui no Brasil e na América Latina, apresentou as novidades introduzidas a partir do próximo banco. Uma das coisas novas são as perguntas que averiguam a importância das ferramentas de Ponto de Venda no consumo. Possibilita analisar a influência para algumas categorias específicas. Outra novidade não se refere-se especificamente a mídia, mas a momentos especiais que a população esperam vivenciar nos próximos 12 meses, coisas como: noivados, formaturas e outros momentos ficam para sempre na memória das pessoas. Parece interessante, essa coisa, de se aprofundar nas experiências pessoais... Com certeza, vai ser útil... Seria interessante ir para um caminho das impressões emocionais nas pessoas, essas ficam para sempre...
O estudo é uma investigação muito abrangente, complexa e demorada para ser operacionalidade. Foi solicitada uma análise dos itens abrangidos no sentido de exclusões de itens existentes ou inclusão de outras relevantes... Vixi!!! Vai ser uma briga de foice!
Teve um teaser: foi de um projeto futuro(próximo)de multimídia, que junta em uma base única, dados dos diferentes estudos regulares: TV (people-meter), Radio (diário do Radio Planning), Mídia Impressa (Target Group Index), acho muito interessante! Revive uma experiência um projeto Multimídia, feito através da aplicação de um diário que contemplava simultaneamente esses 4 meios, feito a uns 25 anos atrás pela Marplan, hoje IPSOS. Hoje, as informações são consolidadas em banco único através da técnica de “datafusion”, que faz análises comportamentais e demográficas de cada componente da amostra. Ups!!!! Estava esquecendo... tem também setor novo que investiga as influencias das pessoas em algumas categorias de produtos.

Chineses gastaram US$ 1,7 bi em games online (Olha eles outra vez!)

Matéria publicada em no site Geek sobre analise de mercado da empresa Niko Partners:
Em 2007, os chineses gastaram US$ 1,7 bilhão em games multiplayer online em larga escala, os chamados MMO. Dizem que o universo de jogadores chinas “hardcore”, desses que jogam mais de 22 horas por semana, chega a 14 milhões (!!!!) . Além dos PCs domésticos, são 185 mil cybercafés no território chinês.
O montante gasto, representa um crescimento de 71% em relação ao de 2006, e tem a previsão de chegar a US$ 12 bilhões em 2012 (!!!!).
Segundo o site GamesIndustry, em 2007 foram vendidos 2,48 milhões de consoles, entre eles Wii, Xbox e Play Station 3, entre os mercado legal e ilegal. Não precisa dizer que lá também (ou principalmente) a pirataria corre solta.

Mitos Urbanos: deu no Estadão... BV realmente existe!!!

Mais uma lenda urbana deixa de existir: o BV – Bonificação de Volume na compra de espaços de mídia. Representantes das agências de publicidade, dos veículos de comunicação e dos anunciantes participaram de encontros (que duraram 7 meses), sob liderança do CENP - Conselho Executivo de Normas-Padrão, com finalidade de tornar transparentes as regras do sistema de Bonificação de Volume. O caderno de negócios do jornal O Estado de S.Paulo, publica depoimento de Petrônio Correa, presidente do CENP: “O BV era tido como um assunto intramuros. Agora fica claro que o BV é um direito das agências, produto de uma combinação com so veículos e aceito pela ABA – Associação Brasileira de Anunciantes”. Os documentos originados desses encontros estão sendo examinados por advogados antes de serem publicados.
A reportagem também cita um documento que oficializa a preocupação da entidade em relação a qualificação da área de mídia nas agências, que tem caído muito nos últimos anos em função de corte de custos, principalmente nas agências menores. No processo, esses profissionais que têm a responsabilidade de alocar investimento por veículos e que diretamente afeta a sobrevivência dos veículos. Está claro, que isso está diretamente relacionado a remuneração, seja oficial e extra-oficial, das agências versus a eficiência na aplicação das verbas publicitária por parte dos anunciantes. Agora com a transparência do processo, existe uma probabilidade maior dessa relação econômica ser mais justa para todos os envolvidos.

E-commerce brasileiro...Parece pouco!

Estudo realizado pela NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR) mostra que 45% dos internautas brasileiros já utilizaram a rede para pesquisa de preço de produtos ou serviços e que 16% completaram a compra via web. Tem gente que acha pouco. Eu acho é bastante... Embora se fale que no Brasil a Internet funcione mais como uma ferramenta de comparação de preço pois só uma parcela deles efetiva a compra, é assim mesmo que funciona não só aqui como em todo o mundo: logo logo, essa geração que nasceu respirando esse ambiente vai prevalecer... A web está aí para facilitar o processo, informar, parametrizar, encantar, efetivar transações... mas é razoável que nem todo mundo faça suas compras via web, afinal dependem variáveis como as características do objeto de compra e da comodidade sentida por cada consumidor ao usar a rede. Sempre vale tentar convencer que a internet é o máximo em conveniência e rapidez e também em segurança.
Hábito de compras cresceu? Se analisar que o percentual de 11,3% dos internautas compraram em 2006 e que em 2007 esse número foi o mesmo, dá a impressão que a coisa não andou... Mas acontece que os 11,3% de 2007 representa proporcionalmente muito mais consumidores por que a comunidade online cresce cada vez mais... e esse número tem um mérito muito maior porque o crescente acesso à computadores e a infraestrutura de telecom se dá nas classe mais populares.
Livros, revistas e Jornais são os produtos mais comprados para 30% desse internautas. Equipamento eletrônicos 19,3%, filmes e musicas 19,3% e computadores/informática 19,3%. Quase 50% de utiliza de cartão de crédito... mas 39% ainda estão desfiados e ainda fazem uso de Boleto Bancário.

BRICs: cada vez mais dentro das prioridades

Cada vez mais fica claro a importância real que estão tomando os mercados BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China). Pesquisa da IBM publicada no Estadão de hoje, mostra os crescimento de interesse das companhias em apostar nesses novos mercados consumidores. É a visão do que aqui falamos da inserção da classe C no mercado consumidor em escala mundial. Parece que o crescimento maluco da China desencadeou um processo monstro de consumo de produtos commodities que beneficiam principalmente os mercados emergentes e aí Brasil está indo junto nessa onda com força total. O direcionamento para de recursos para atender esses novos consumidores é muito cristalina. Segundo a pesquisa de IBM com CEOs das principais empresas globais, 27,5% planejam destinar investimento para esse fim nos próximos 3 anos. Esse percentual era de 23,2% há dois anos atrás.
Essa estratégia é evidente, mas a reportagem cita também a importância de inovações como alavancadora para conquista de mercado. Um caso impressionante citada na reportagem foi a retomada de participação da Nintendo: com 61% do mercado de videogame nos início dos anos 90, chegou a cair para 22% nesta década. Através de processos colaborativos com os consumidores, inovou criando uma série de features que atendem anseios pessoas que habitualmente não jogavam videogames. Hoje a empresa tem cerca de 44% do mercado, e o que é espetacular... foi conseguido dentro do primeiro mundo!
Outros dados da Pesquisa IBM:
Necessidade de mudança: 83% esperam fazer mudanças significativas
Sucesso de mudanças passadas: 61% foram bem sucedidos
O que é mais importante ante a integração global: 43% entrar ativamente em novos mercados/37% atacar novos mercados e proteger o seu/20% proteger seu mercado.

Coffe-Break - Quem comanda: o pé ou a mão? Experimente!!!

Não sou neuro, mas vocês já devem ter percebido que gosto de assuntos cerebrais, no sentido biológico...Esta foi enviado pela Islene: "Vale a pena tentar! Mesmo não conseguindo você dará boas risadas...
QUEM COMANDA: O PÉ OU A MÃO? (nem o pé, nem a mão: o cérebro!)
Quando você estiver sentado ai à sua mesa, faça círculos com o seu pé direito no sentido dos ponteiros de um relógio.
Enquanto estiver fazendo isso, desenhe no ar o número 6 com a sua mão direita.
O movimento do seu pé vai mudar de direção... Vai circular contrário aos ponteiros de um relógio...
Diz que não adianta insistir, é o mesmo local do cérebro que comanda.. Isto é o que dizem... Vai você é ninja e quebra a escrita???
Imagem do Flickr de reações do cérebro a diferentes meios que consumimos, nada a ver com a brincadeira, mas curioso, né?.

Brasil: Dá para acreditar que seremos grandes!

A Exame publicou há umas 3 edições passadas, uma série de estatísticas que olhado junto dá uma grande esperança de que o Brasil desta vez deslancha mesmo... É aquela emoção de quando o time está ganhando... ainda não tem aqueles velhos probleminhas, mas parece que agora vai... Para quem não viu, Vale a pena ver...

Resultado da pesquisa feita por Exame com 136 presidentes de grandes empresas de capital estrangeiro:
* No que diz respeito a investimento: 86% (!!!) das empresas investem mais no BR mais que há 5 anos
* Cenário vislumbrado para o setor que opera: 60% diz que tende a crescer fortemente e 1% (!!!) não tem tendência a expansão.
* Em comparação com outros países: 49% diz que o BR é um dos maiores mercados do grupo, 46% que deve crescer e 5% que a operação local está perdendo posição.

ROI ou Retorno sobre investimento

Há algum tempo, a gente vem mexendo com estudos de ROI ou Retorno Sobre Investimento… e uma das primeiras coisas que aprendemos foi que se for perguntar para um gringo sobre ROI, não adianta enrolar a língua e pronunciar RRRROI…é melhor perguntar sobre “ArOuAi”. É brincadeira mas é verdade…
Como sempre tem gente perguntando o que é tal de ROI, dei um busca na Internet é peguei uma definição do site Investopedia, que tem a visão simples, bem generalista mas preserva a pegada financeira de sua origem. Segundo sei, surgiu no mercado de informática onde para se comprar um computador (na verdade um parafernália computacional) custava o “olho da cara” e mais um pouco. E portando fazia-se uma calculeira do “preço do equipamento” Vs. “quantas pessoas ele substituiria" + sua eficiência + etc + quando ele se pagaria e começaria a dar lucro.
Tradução livre do artigo do www.investopedia.com:
"Medida de performance usada para avaliar a eficiência de um investimento ou comparar a eficiência de um número diferente de investimentos. Para calcular o ROI, o benefício (retorno) de um investimento é dividido pelo Custo de Investimento, o resultado é expresso como um percentual ou índice.
O ROI é uma medida popular por causa de sua versatilidade e simplicidade. Simples assim: se um investimento não tem um ROI positivo ou se existir outras oportunidades com um ROI mais alto, então o investimento não deve ser levado em frente.
O cálculo do ROI pode ser modificado para se adequar a cada situação. Tudo depende do que você inclui como retorno e custo. No frigir dos ovos o que se tenta medir a rentabilidade um investimento e como tal, não há uma única forma de cálculo. Por exemplo, uma empresa pode comparar 2 produtos diferentes dividindo a receita que cada produto gerou e suas respectivas despesas. Um analista financeiro, entretanto, pode comparar os mesmos 2 produtos usando um processo totalmente diferente de calculo de ROI, talvez dividindo a renda líquida de um investimento pelo valor total de todos recursos que tenha sido empregado para manufaturar e vender o produto.
O perigo com essa flexibilidade toda é que ele pode ser manipulado para se ajustar aos propósitos dos usuários…". Vê se presta atenção!
No nosso dia a dia, o princípio do ROI é parecido, mas as métricas e os fins ficaram diversos. Muitos processos que são feitos na mídia tem o espírito do ROI, afinal a meta sempre foi a eficiência. Hoje quando se fala do ROI, a expectativa geral vai na direção da previsibilidade. Aqui, usamos mais como ferramenta de diagnóstico.

VideoClix | Propaganda em Vídeos

Essa semana conheci uma ferramenta de uma empresa chamada Videoclix. Ainda está na famosa fase beta, mas já conseguiu colocar em prática uma idéia genial; a identificação dos objetos de um vídeo. No vídeo abaixo conseguimos clicar no Grand Canyon, na camiseta vermelha do ator, no carro etc. Do lado direito da imagem, aparece mais informações do objeto; imagens, textos, resultados de busca e é claro, propaganda.

Fico imaginando essa ferramenta aplicada a TV, e o sonho das grandes redes e de muitos consumidores realizado.

Outras iniciativas "com menor eficiência" para TV e Internet:

www.seeontv.com
www.videoeggs.com
www.boo-box.com


Clique aqui para ver o DEMO..

Ranking 2008 - Cinema Nacional (até 1a.quinz/Mar)

Abaixo o ranking de bilheteria de filmes nacionais em 2008 publicado no boletim Filme B. Alguns filmes de 2007 ainda estão em cartaz e portanto listados. Entre eles, Tropa de Elite que é o #1 se considerarmos a renda e publico no total (2 ultimas colunas).
Das estréias em 2008 o grande campeão é “Meu nome não é Johnny” produzido por Mariza Leão e dirigido por Mauro Lima. Foram 14 titulos nacionais lançado até o fechamento da lista.

A visão da Internet em 1995 – imaginar a web em 2015 parece ingenuo!

Vamos dar uma olhada sobre o que deixava o pessoal de tecnologia de queixo caido... parece muito tempo mas faz somente 13 anos atrás. Na época eram 40 milhões de internautas no mundo, acredite era complicado navegar e poucos acreditavam na coisa. Abaixo uma coletânea de materiais maravilhosos em VHS sobre Internet digitalizado e organizado por Waxy.org do jornalista Andy Baio do Oregon. Este é o primeiro volume da série chamada “Internet Power”. É de uma ingenuidade muito bem humorada. Uma valiosa documentação da Internet. O Google ainda nem tinha nascido...Abaixo um video postado em Blip.TV.

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Afinal, o consumo está na Classe C?

Que a população está consumindo mais não há dúvida. A dúvida é que se o consumo está mesmo na classe C. Nesse momento em que se fala do aumento do poder aquisitivo da Classe C, vale a pena refletir sobre como critério de classificação sócio-econômica é estrutura e as implicações na análise de mobilidade sócio-econômica.
O interessante é que aferição da melhoria dos padrões da Classe C por exemplo, não dá para faze-lo diretamente um banco com outro, por que assim que há uma melhoria do padrão de conforto , o critério de pontos, faz com que boa parte das pessoas da classe C no momento t1, já esteja gozando a vida na classe AB no momento t2. O crescimento C puro e simples das pessoas da classe C poderia indicar sua estagnação com melhora significativa das Classes D ou piora da Classe B.Um bom indicador é o crescimento das classes AB, indicando migração da segmentos inferior.
Clique no link a seguir com uma apresentação da ABEP com considerações sobre criterio de classficação sócio-economica e introdução do critério 2008 publicado no SlideShare.

NAB, é a associação que defende os empresas de Rádio e TV norte-americana (parecido com a nossa ABERT) e o NABSHOW e um evento realizado em Las Vegas, que mostra tudo relacionado a desenvolvimento, equipamento e conteúdo de audio e vídeo para todas as mídias agora mais do que nunca digital. Considerado o maior do gênero no mundo.

O curioso que as estrelas do evento tem olhos puxados: China, Coréia e Japão, que traz a ultima novidade em TV de alta definição tanto em qualidade de imagem (16 vezes mais que o HDTV) quanto em tamanho de monitores (11 m na diagonal). O 2 sistemas de TV digital do ocidente, o norte americano e o alemão não estão presente no evento.

Em tecnologia de produçao de imagens surge o OLED que dá um upgrade principalmente na economia de energia. Uma lenda urbana criada que está sendo derrubada é a a falência dos monitores Plasma. Parece ganham força com maiores tamanhos, qualidade e preço. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o Brasil conta com presença de 2.000 profissionais no evento.

Case #2: "Diamond Schreddies" - GP do Clio

O Case # 2 (trazido pelo Fê Campos do Festival Clio Awards) ganhou o GP e é de um cereal chamado Schreddies. O biscoitinho é um quadradinho sem graça, e o que os caras fizeram foi uma megacampanha, incluindo troca de embalagem, pra lançar o "New Diamond Schreddies", que vem a ser rigorosamente o mesmo produto, só que virado num ângulo de 45%, ou seja, uma cretinice assumida e hilária. E como eles divulgaram isso? Mostrando os videos (REAIS) de uma pesquisa de Mercado, tipo Focus Group, onde os consumidores acreditavam que o produto tinha mudado e que isso era uma grande evolução. Puta sucesso de vendas, recall nas alturas, etc, etc. Veja os videos.